Capacitação em Santos orienta empreendedores e profissionais sobre práticas inclusivas
Promover capacitação em práticas inclusivas por meio da disseminação de informações. Esse foi o objetivo do encontro realizado na tarde de quinta-feira (24), na Casa do Artesão (Centro Histórico). O curso, que faz parte da programação do mês da criatividade, reuniu mães atípicas, empreendedores, estudantes e professores que tiveram a oportunidade de adquirir conhecimento sobre a inclusão, fazendo a informação ser a chave para a transformação.
Com mediação da Coordenadora de Políticas para Pessoas com Deficiência (Codep) da Prefeitura, Cristiane Zamari e mestre Márcio, fundador do projeto Capoeira Escola e coordenador pedagógico das Vilas Criativas, a oficina visou ensinar o público a melhor atender às mais específicas. ‘’Precisamos ter uma forma humana de lidar, falar sempre até que se torne natural’’, afirmou Cristiane. A atualização do uso correto da nomenclatura foi um dos tópicos citados para que a população possa absorver e progredir na inclusão de todos. ‘’É uma capacitação de muita relevância, tanto para gestores como para colaboradores, tanto do poder público como de particulares, para aqueles que lidam com o público de forma geral’’, concluiu a coordenadora.
Mestre Márcio reforçou o significado de ampliar cada vez mais a questão da humanização. ‘’Essa capacitação tem fundamental importância para desmistificar vários paradigmas que a sociedade ainda encontra’’, afirmou.
A estudante de Serviço Social Luiza Fernandes, 23 anos, destaca a relevância do assunto dentro e fora da sua futura profissão. ‘A inclusão está presente dentro da minha profissão, é um tema que sempre debatemos; é um princípio do código de ética do Serviço Social, mas eu acho que vai muito. Todas as pessoas que lidam com o público precisam estar mais preparadas para lidar com a diversidade e incluir todo mundo’'.
Para os empreendedores, o foco foi a melhoria do relacionamento com o público. A artesã Cecilia Silva, 69, vê a capacitação como um modo de facilitar a interação com o público para inseri-los no mercado e ter um atendimento completo. ‘’Se atendermos uma pessoa que tenha deficiência visual, é preciso especificar o material, cor, formato’’, afirmou a empreendedora.
Esta iniciativa contempla os itens 4 (Educação de Qualidade) e 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico) dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Conheça os outros artigos dos ODS.