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Campanha contra paralisia movimenta a cidade

Publicado: 11 de junho de 2001
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Filas. Crianças chorando. Crianças dormindo. Pais de primeira viagem exibindo seus rebentos como tesouros de colo. Meninos e meninas competindo para ver quem toma a vacina primeiro. Um pelotão de 500 funcionários mobilizados. Foi assim, sábado, na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2001, realizada em 86 postos de atendimento montados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As cenas se repetem duas vezes ao ano, quando acontece a vacinação contra a doença, erradicada no País há mais de 15 anos, mas ainda uma ameaça, pela presença do vírus ainda na África, Mediterrâneo Ocidental e sudeste asiático. E os efeitos, também. Desta vez, Santos recebeu 36.500 doses da vacina e a expectativa era imunizar 31.534 crianças de 0 a 5 anos. Os números exatos devem ser divulgados pela SMS hoje (12), porque até ontem ainda estavam sendo tabulados os dados dos postos mais distantes, como o da Área Continental, e dos que estenderam o atendimento até a noite. Na Policlínica Gonzaga, a fila de pais e filhos atingia metade da quadra. Apesar da ampla oferta de postos de vacinação, moradores de outros bairros, como Manuel e Andréa Pipa, pais de Rafael, de um mês e cinco dias, preferiram ir do Canal 1 até o Gonzaga, para imunizar o filho. Mas a grande maioria era de habitantes do bairro, como Maria do Socorro Araújo, que mora na Rua Luís Suplicy, levou as filhas Beatriz e Laíza Mirella, de dois e três anos, para se vacinarem. Ambas, que estão com a carteira de vacinas em dia, tomaram as duas gotinhas sem chorar. Crianças que estavam com doses de vacinas atrasadas, também puderam aproveitar a ocasião para tomar a tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) e a DPT (contra coqueluche, difteria e tétano).