Blocos preservam o carnaval de rua
Com enredo baseado em velhas cantigas de roda e propondo o resgate da infância, a Banda da Pompeia desfilou pelo sexto ano consecutivo, no final da tarde de domingo (15), animando as ruas Euclides da Cunha, Maranhão, Rio Grande do Norte, República Argentina e Paraíba. O Carnaval tem sido preservado, nos últimos anos, pelos blocos e pelas bandas, que são comunitárias e aproximam as pessoas, destacou Celso Manço, um dos compositores do samba Pompeia é uma criança. Levando no colo a filha Beatriz, sete meses, a dona de casa Nice Costa dos Santos seguiu, tranquila, atrás do carro de som, mostrando que banda também é programa de família. É bom para quem não tem oportunidade de ir aos clubes e é ao ar livre, excelente para criança. Ainda no domingo, a tradicional Ouro Verde sacudiu o Marapé. Ao todo, foram vendidas 720 camisetas. Isso faz parte da cultura do povo. Desde a época do seo Lilico, faziam-se os cordões que saíam de bar em bar, destaca um dos colaboradores, Renato de Mattos. Nesta segunda (16), desfilaram os blocos Tam-Tam (Cortejo Rolidei), Fundão do Estuário e Torcida Jovem.