Bibliotecas públicas devem ter espaços para deficientes visuais
As bibliotecas públicas da cidade deverão ter espaços destinados a deficientes visuais, conforme lei sancionada pela prefeitura na quarta-feira (30). A legislação visa estruturar nas unidades equipamentos que permitam acesso a livros didáticos, obras literárias, artigos, jornais, revistas, entre outras publicações para leitura, pesquisa e empréstimo.
O município tem cinco bibliotecas ligadas à Secretaria de Cultura: Alberto Sousa (praça José Bonifácio, 59); Mário Faria (Posto 6); Silvério Fontes (Centro Cultural da Zona Noroeste - av. Afonso Schmidt); Plínio Marcos (pça. das Palmeiras s/nº, Caruara); e outra no Centro Cultural e Turístico do Morro São Bento (av. São Luís s/nº). Além da Gibiteca Marcel Rodrigues Paes (Posto 5) e Hemeroteca Roldão Mendes Rosa (Vila Mathias).
Nos locais deverão ser assegurados computadores adaptados e indicações em alto relevo nos pisos, prateleiras e no mobiliário próprio. O acervo deverá ter livros em braille, falados em disquete e digitados Daisy (audiolivro). “A Secult está orçando equipamentos e buscando verbas e parcerias para se adaptar à lei dentro de três meses”, afirmou o titular da pasta, Raul Christiano.
Escolas da rede são equipadas
Na rede pública municipal de ensino, onde há cerca de 26 alunos deficientes visuais no ensino fundamental, as escolas Dino Bueno (Encruzilhada) e Edméa Ladevig (Gonzaga) contam com livros digitados Daisy e em braille, computadores adaptados e sinalização.
Na Dino Bueno há ainda elevador com indicador de andar em braille. Além dessas, outras 36 unidades possuem livros Daisy e em braille em suas bibliotecas. “Você só inclui aquele que tem possibilidades iguais. O deficiente visual precisa ter acesso aos meios que os outros têm”, reforça a chefe da Seção de Biblioteconomia e Documentação, Maria Cristina Zinezi, da Secretaria de Educação.