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Banda santista ganha prêmios em festivais brasileiros e no exterior com videoclipe

Publicado: 28 de novembro de 2025
17h 57

O videoclipe Hecatombe, da banda santista Fizeram a Elza, ganhou prêmios em diversos festivais no Brasil e no exterior. Inspirado na história real de Moïse Kabagambe, jovem imigrante congolês assassinado brutalmente na Barra da Tijuca (RJ), em 2022, o trabalho pode ser premiado novamente neste fim de semana  no ‘Rio Webfest’, na cidade maravilhosa.

A obra, contemplada pela Lei Paulo Gustavo do Município de Santos, contou com participação especial do rapper pernambucano Zé Brown. A produção foi roteirizada e dirigida por Brayan Arévalo, cineasta colombiano, radicado no Brasil há 7 anos, com produção de Luan Maciel - por meio da Produtora e Cia Cangote em co-produção com Darshan Filmes e Studio 23.  

Na região, o trabalho foi vencedor da Mostra de Curtas da Baixada Santista, realizada pelo Coletivo Tecer na Praia Grande e também foi selecionado na categoria Panorama Curta Bertioga Online do Festival de Curtas de Bertioga. Hecatombe ainda faturou o troféu de primeiro lugar na categoria Melhor Roteiro no Fest Clip - que integra o Festival de Cinema de Santa Gertrudes (mostra nacional dedicada exclusivamente a produções cinematográficas no formato videoclipe). 

PORTUGAL

Hecatombe atravessou o mar, com uma premiação especial em Portugal. O trabalho foi vencedor na categoria baixo orçamento no MATE Festival, mostra internacional realizada na cidade de Coimbra dedicada à música, arte, tecnologia e educação. Quem quiser conferir, o videoclipe está disponível no instagram da banda e também no canal do youtube.

RIO WEBFEST

Neste final de semana, o roteirista e diretor Brayan Arévalo e Gil Oliveira - integrante da banda Fizeram a Elza - embarcam para o Rio de Janeiro para participar do ‘Rio Webfest’, mais um festival internacional em que Hecatombe foi selecionado na categoria videoclipe, concorrendo com outras nove produções do mundo inteiro. A expectativa para participação neste evento é grande. O festival acontece na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, região onde Moïse foi assassinado. 

É impossível não se sensibilizar com a história do refugiado congolês que escapou do conflito em seu país para morrer de forma brutal no Brasil. Moïse Kabagambe, de 24 anos, foi morto em 24 de janeiro de 2022. Ele trabalhava por diárias em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Moïse foi vítima de uma sequência de agressões, após ter cobrado dois dias de pagamento atrasado. Seu corpo foi achado amarrado em uma escada.


Esta iniciativa contempla o item 4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Educação de Qualidade. Conheça os outros artigos dos ODS.