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Bairro são jorge completa 52 anos nesta quarta-feira

Publicado: 12 de junho de 2006
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Tranqüilidade. Com este perfil, o bairro São Jorge completa quarta-feira (14) 52 anos de fundação, sendo o segundo menor da Zona Noroeste, com 509 mil km² e 11 mil habitantes. Localizado na divisa com São Vicente, Caneleira e Avenida Nossa Senhora de Fátima, tem característica residencial e possui um dos maiores conjuntos habitacionais da Baixada Santista, o Parque do Engenho, conhecido como Conjunto dos Estivadores. Para o lazer dos moradores há a praça Francisco Prestes Maia, a maior do bairro, totalmente urbanizada e com atrações para todas as idades, como quadra de bocha, mesas, bancos e playground. Na saúde, os moradores tem a disposição a Unidade Básica da Vila São Jorge e Caneleira, que realiza mensalmente uma média de 1.344 atendimentos. Há 61 anos morando no bairro, o aposentado Canuto José da Fonseca lembra as principais mudanças feitas ao longo do tempo. Tudo era vale e mato. Eu ia trabalhar de bonde e hoje tem ônibus, escolas e todo tipo de comércio por perto. Não penso em mudar daqui. Para José Duda de Castro, morador há 25 anos, o local é completo e tem ótimo comércio. É tudo asfaltado, com escolas e praças urbanizadas. ORIGEM Mesmo conhecido como Vila São Jorge, o nome correto é apenas São Jorge, desde a regulamentação do Plano Diretor Físico do Município, pela Lei Complementar 3.529, de 16 de abril de 1968. A origem é atribuída ao Rio São Jorge, que corta o núcleo santista e o bairro vizinho de São Vicente. O nome do santo protetor dos guerreiros batizou igualmente a Vila São Jorge em São Vicente e o bairro em Santos. ENGENHO DOS ERASMOS O bairro abriga as ruínas do antigo engenho de cana-de-açúcar São Jorge dos Erasmos (Rua Alan Ciber Pinto, 96, São Jorge), datado do século XVI. Hoje, o sítio arqueológico é administrado pela USP e tornou-se atração turística da Cidade. Considerado um dos mais importantes patrimônios históricos do Brasil, simboliza o início do capitalismo no mundo, quando a cana-de-açúcar passou a ser plantada em grande escala e exportada para a Europa. O local é o único exemplar, na Baixada Santista, da época em que a indústria açucareira era uma das principais atividades econômicas da Capitania de São Vicente. As ruínas do engenho, que ficaram abandonadas durante anos, foram tombadas por órgãos de defesa do patrimônio das três esferas, municipal, estadual e federal, entre 1963 e 1990.