Autoridades e empresários da construção discutem crescimento regional

Um debate sobre "Urbanização de áreas alternativas para o crescimento regional" encerrou o 1º Fórum da Indústria da Construção de Santos e Região, nesta terça (3) na cidade, reunindo e autoridades e empresários do setor. Para o prefeito João Paulo Tavares Papa, os problemas da região não podem ser vistos isoladamente, mas de forma metropolitana, pois são comuns aos municípios.

"Que cidade queremos para o futuro? O que vamos deixar para as próximas gerações?, perguntou Papa, acrescentando que "o novo Plano Diretor, em vigor desde 1998, sofreu alterações e trouxe avanços significativos para dar respostas às demandas, tanto no plano físico quanto econômico, visando propiciar mais qualidade de vida para a população".

O prefeito mencionou as audiências públicas que vem sendo realizadas para debater a revisão do Plano Diretor, buscando otimizar espaços adensados para novas habitações. "Apesar da zona da orla estar amplamente ocupada, ainda podemos construir na região central ou intermediária, como Vila Nova, Paquetá e Marapé", disse Papa. Acrescentou que novas perspectivas também se abrem com a expansão urbana na área continental, com estradas, linhas férreas, ampliação portuária, parque tecnológico e apoio logístico.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, salientou o interesse do governo do Estado em investir na Baixada Santista, principalmente agora, com os projetos de expansão do pré-sal, "que vai estimular contingente maior de pessoas para atender às demandas, notadamente no setor habitacional".

Além de Papa, participaram da mesa-redonda de encerramento os prefeitos de Mongaguá, Paulo Wiazowski Filho; de Guarujá, Maria Antonieta de Brito, e de Cubatão, Márcia Rosa, além de Afonso Vergara, doutor em arquitetura, economista e sociólogo.