Aulas de corte e costura proporciona aprendizado e renda
Aprender corte e costura para aumentar o orçamento doméstico ou confeccionar roupas para uso próprio ou de familiares. Foram as razões que levaram Jeane, Zulma e Angela a iniciar o curso do projeto Amelinha, retomado sgunda-feira (7) pela prefeitura com 96 alunos, sendo 60 iniciantes e 36 em aperfeiçoamento.
As aulas ocorrem no ônibus adaptado que fica no Dear-ZNO (Departamento da Administração Regional da Zona Noroeste), à Av. Nossa Senhora de Fátima, 456, com seis máquinas, bancadas e vestiário.
"Nas primeiras aulas, eles conhecem os modelos das máquinas", disse a professora Maria Rosângela da Costa. A artesã Jeane Claudia do Nascimento, 31 anos, tem vontade de costurar desde criança e quer fazer disso sua profissão. "Comprei uma máquina e agora quero me aperfeiçoar".
A professora aposentada Zulma Maria Bezerra, 61, pretende recordar o que aprendeu aos 17 anos. "Com o tempo e trabalhando o dia inteiro, esqueci as técnicas e quero reaprender". A dona de casa Angela de Gregório Peres, 72, tem intenção de costurar para os netos e bisnetos, mas se aparecer encomendas não vai rejeitar. "Quem não quer um trocadinho a mais? Além disso, é uma atividade para a mente".
O curso dura dois anos, com aulas uma vez por semana. Os participantes aprendem a fazer moldes de saia, blusa, calça, vestido, lingerie e artesanato. Ele foi idealizado pela professora de corte e costura Amélia Machado Lima, morta em 1994, que ensinava o ofício no Centro Comunitário Castelo Branco.