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Armadilhas de mosquitos registram pouca quantidade de ovos

Publicado: 3 de janeiro de 2003
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O Programa de Controle da Dengue iniciou, na última semana de dezembro, a análise das palhetas recolhidas das armadilhas autocidas colocadas em todos os bairros para destruir o mosquito da dengue e, paralelamente, servir de indicador dos locais onde é maior a existência do vetor da dengue. Até o momento, de um total de 700 palhetas recolhidas, foram analisadas 628 pelo Programa da SMS, sendo obtida uma média de 50 ovos por armadilha, o que é considerada uma densidade baixa de ovodeposição. Nas duas primeiras coletas, a média era de 70 ovos. Entretanto, em alguns locais da Ponta da Praia, o primeiro bairro que foi avaliado, houve palhetas com até 700 ovos. Também já foi recolhida a primeira leva de palhetas dos bairros de Aparecida e parte do Embaré. Nessas armadilhas, também foi registrada pequena quantidade de larvas, embora uma grande parte dos copos tenha sido encontrado sem água, o que prejudicou o trabalho de pesquisa. Essa avaliação da densidade de mosquitos será melhor analisada a partir das próximas coletas, já que haverá parâmetro de comparação com os meses anteriores, explica a Coordenadoria da Saúde Coletiva. As coletas são feitas mensalmente com supervisão da Sucen, e a cargo de 20 agentes do Programa de Controle da Dengue da SMS. A contagem dos ovos a feita pela Secretaria de Saúde permite que seja iniciada, de forma mais ágil o bloqueio de quarteirões (busca e eliminação de criadouros) onde a infestação for mais acentuada. MAIS COOPERAÇÃO Uma das finalidades da instalação de 5 mil ovitrampas em toda Cidade, num trabalho da Sucen e SMS, visa também aplicar mais uma metodologia para destruição dos mosquitos da dengue. Entretanto parte desse objetivo não foi alcançado, pela falta de entendimento de parcela de moradores. Muitos deixaram de completar a água no recipiente que serve de atrativo para os mosquitos. Essas armadilhas são compostas de um copo com água trazendo um produto que impede o desenvolvimento das larvas, enquanto as palhetas são tratadas com inseticidas para envenenar as fêmeas do Aedes aegypti. O mosquito morre em poucas horas após o contato com o produto.