Areia branca perpetuou 191 urnas de ossuário

A administração do Cemitério de Areia Branca, na Zona Noroeste, já perpetuou 191 ossuários, de um total de 830 urnas disponibilizadas desde o dia 2 de agosto. Cada unidade custa R$ 300 e qualquer pessoa pode se habilitar a adquirir o ossuário, desde que a ocupação com os despojos seja feita logo após a concessão. Entre as exigências, fica proibido manter a urna vazia após a sua perpetuação, conforme determinado pela Prefeitura, por meio da Coordenadoria de Almoxarifado e Cemitérios, unidade subordinada à Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp). Os ossuários permanentes foram construídos em quatro jazigos e a aquisição pode ser feita no próprio Cemitério da Areia Branca, diariamente, da 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, inclusive nos finais de semana e feriados. Esta é uma forma de perpetuar os restos mortais de entes queridos, uma vez que a concessão de campas permanentes está suspensa desde 1968, por causa da falta de espaço físico para a ampliar dos cemitérios. Os jazigos seguiram um padrão arquitetônico, construídos em pedra de granito cinza. Cada urna, com espaço para três restos mortais, tem 80 centímetros de profundidade, 40 de altura e 34 de largura. Alterações na obra são proibidas. O preço estabelecido obedece determinação do Código Tributário (Lei 3.750, de 20 de dezembro de 1971) e os valores arrecadados serão utilizados para a construção de novas unidades no Cemitério da Filosofia.