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Appc vai representar o brasil em congresso de paralisia cerebral

Publicado: 17 de abril de 2001
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Uma das entidades conveniadas com a Prefeitura - a APPC - Associação de Portadores de Paralisia Cerebral - que realiza um trabalho de qualidade e reconhecido em todo País, atendendo crianças e adolescentes de Santos e de toda a região da Baixada, estará representando o Brasil no 5º Congresso Internacional de Paralisia Cerebral, na cidade de Bled, na Eslovênia, entre 7 a 10 de junho próximo. A entidade, sem fins lucrativos, será representada pela fisioterapeuta Cláudia Regina Alcântara de Torres, (professora de Fisioterapia Neurológica, na Unisanta) que enviou um resumo do trabalho desenvolvido em Santos a Bled, recebendo há poucos dias o convite para a exposição do tema "Segmento de adolescentes e adultos jovens para o tratamento de fisioterapia", em forma de pôster. Cláudia também atua na clínica de São Paulo "Reabilitação Especializada", que possui representação em órgão de entidades de reabilitação da América Latina. EXPERIÊNCIA - Segundo explica Cláudia, a APPC já acumulou notável experiência na associação do conceito Bobhat com o método Pheto, nos quais os pacientes têm participação ativa nas atividades funcionais e não ficam, de forma estática, recebendo os exercícios de movimentação do corpo. O conceito Bobhat, oriundo da Inglaterra, vem sendo modificado com o avanço alcançado pela ciência. É baseado na fisiologia de funcionamento do sistema nervoso. Já o Pheto, da Hungria, é um método de educação condutiva, baseado na terapia do aprendizado motor e motivação, incluindo a análise de tarefas subdivididas. "Tanto num método como no outro o paciente tem participação ativa", explica Cláudia, citando a adoção de técnicas recentes no estudo do sistema nervoso. No resumo já levado à Eslovênia, é mostrado por exemplo, que a fisioterapia deve ser constante no tratamento da criança, na passagem para a adolescência até a fase adulta, não devendo haver alta sob pena de retrocesso nos avanços alcançados. A APPC recebe mensalmente da Prefeitura verba em torno de R$ 20 mil, sendo R$ 8 mil e 700 reais por meio da Secretaria de Saúde e o restante da Secretaria de Educação. Mantendo uma equipe altamente especializada, com fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, psicóloga, pedagoga, auxiliares e merendeiras, num total de 32 funcionários, a APPC atende 51 crianças, mas poderia atender mais. "Faltam recursos e não capacidade técnica", avalia a diretoria da entidade, citando a fila de espera de 56 pessoas. A entidade fundada em 1992 por iniciativa de pais de portadores de paralisia cerebral, é presidida por Rosemary Alonso da Silva e tem como vice Izilda Maria Dias Glória. A sede funciona à Av. Pinheiro Machado 945, telefone 3237-9018. PREFEITURA INVESTE - Mensalmente, a Prefeitura destina verba considerável em convênios, parcerias e subvenções sociais. Para entidades sociais que atuam no setor educacional, a Secretaria de Educação repassa verbas num total de R$ 390 mil mensalmente. Para aquelas voltadas à Saúde, o repasse mensal é de R$ 52 mil, enquanto que a Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania, mantem parcerias, com dispêndio mensal de R$ 86 mil a entidades.