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Aposentados devem se informar antes de obter empréstimos

Publicado: 3 de maio de 2006
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Alguns aposentados têm sido vítimas de empréstimos bancários (créditos consignados do INSS, descontados no próprio benefício), atraídos pela oferta de juros aparentemente baixos, o que ao final das contas não é verdade. De acordo com o Centro de Informação, Defesa e Orientação ao Consumidor (Cidoc), na maioria da vezes os juros chegam a 38% ao ano, como no caso do empréstimo de R$ 1 mil para ser pago em 36 vezes em um dos bancos locais. No final o valor será de R$ 1.685,00. Segundo o Cidoc, o empréstimo só deve ser contraído em caso de extrema necessidade, no menor prazo possível, pois assim os juros serão menores. Como a taxa de juros varia muito, é preciso fazer uma pesquisa nas instituições financeiras conveniadas, para saber qual delas apresenta melhores condições. Contrair empréstimos para compra de supérfluos também deve ser evitada, conforme o órgão municipal. Tornou-se comum os aposentados realizarem empréstimos para ajudar parentes, o que compromete ainda mais a renda. Desta forma, ultrapassa o limite de 30% do valor da aposentadoria. A maioria dos inscritos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa, por inadimplência, vem sendo de aposentados, de acordo com informações do Cidoc. O diretor da Federação dos Aposentados do Estado de São Paulo, José Luiz Fonseca (Zelão), disse ser importante que antes de se fazer empréstimos, as pessoas obtenham informações em suas entidades representativas, que costumam ter departamento de aposentados. Esses empréstimos concedidos especialmente aos aposentados deveriam ser uma atitude social e não comercial, afirmou o sindicalista. Para ele, o Banco Central deveria exercer maior controle sobre os bancos.