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Ambesp centro atende pessoas com anemia falciforme

Publicado: 26 de outubro de 2009
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Terça (27) é celebrado pela primeira vez o Dia Estadual de Luta dos Portadores de Anemia Falciforme (Lei nº 13.592, de 25 de agosto de 2009). A doença é hereditária (passa de pai para filho), atinge principalmente a população negra, e se caracteriza pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. Os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), portadores da doença, são atendidos em Santos pela hematologista Olívia Rodrigues Lage de Oliveira, no Ambulatório de Anemia Falciforme - que desde meados de agosto foi transferido da UBS da Aparecida para o Ambesp (Ambulatório de Especialidades) do Centro, à Avenida Conselheiro Nébias, 199 – Paquetá. O atendimento permaneceu às sextas-feiras, a partir das 13h, com encaminhamento feito pelas unidades básicas e unidades de saúde da família. DIAGNÓSTICO PRECOCE A anemia falciforme é uma das doenças que são investigadas pela Triagem Neonatal, o popular Teste do Pezinho. "O diagnóstico precoce é importante para indicação de cuidados especiais, vacinas que não estão no calendário básico e orientação genética", explica a hematologista. As pessoas com anemia falciforme apresentam hemoglobina anormal (SS), ou porque seus pais também tinham a doença ou porque ambos possuem o chamado traço falciforme. Quem possui o traço não apresenta qualquer sintoma, leva uma vida saudável, mas tem 25% de chance de gerar filhos com anemia falciforme se o parceiro também tiver o traço. "Daí a importância de fazer o exame de eletroferese de hemoglobina, para ter consciência do risco que está correndo", esclarece a médica. SINTOMAS Já quando bebê, o portador de anemia falciforme apresenta sintomas como a síndrome de mão-pé, que deixa mãos e pés gordinhos (inchados) e descorados; e inchaço do baço, que provoca palidez muito grande e, às vezes, desmaios. Icterícia deixa ainda os olhos amarelados. "Já tive pacientes que ficaram anos com diagnóstico de hepatite até a confirmação da anemia falciforme", relata a especialista. Febre e crises de dor nos ossos, músculos e juntas são frequentes e constantes entre os portadores da doença, que não tem cura, mas pode ser controlada.