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Agentes de saúde conscientizam sobre enfrentamento a dengue na Rodoviária de Santos

Publicado: 14 de novembro de 2024 - 17h30
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Nesta quinta-feira (14), véspera de feriado de Proclamação da República, agentes de combate a endemias realizaram uma visita ao Terminal Rodoviário de Santos para dialogar e conscientizar a população sobre as medidas necessárias no enfrentamento da dengue. 

A ação faz parte da Semana Estadual de Mobilização contra a doença e contou com distribuição de panfletos informativos aos passageiros e frequentadores do local.

Com a chegada do verão e as altas temperaturas, é fundamental redobrar a atenção aos focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, especialmente dentro das residências. O chefe do Centro de Controle de Zoonoses, Boanerges de Oliveira, ressaltou a importância do trabalho conjunto entre cidadãos e agentes de saúde.

“Sempre orientamos para que dediquem dez minutos por dia para inspecionar a casa. Apenas o trabalho dos nossos agentes não é suficiente para erradicar a dengue. Precisamos da colaboração da população. Se cada um fizer a sua parte, conseguiremos reduzir significativamente os casos da doença”, afirmou.

A professora mineira Iolanda Maria, 59 anos, que está de passagem por Santos, compartilhou sua experiência. Ela reforçou que em sua residência toma todas as medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito. “Em Minas Gerais tem chovido muito e, por isso, sempre verifico o meu quintal, especialmente as folhas secas que caem das palmeiras e também os vasos de plantas para evitar que acumulem água”.

Iolanda também comentou que já teve casos de dengue em sua família, o que a torna ainda mais vigilante. “Na correria do dia a dia, às vezes a gente esquece a gravidade da doença. Sabemos o que é necessário fazer para prevenir, mas a rotina acaba nos fazendo relaxar quanto aos riscos que a dengue representa à nossa saúde”.

Débora Gregório, 60, microempresária e turista na Cidade, também apoiou a ação de conscientização realizada nos espaços públicos. Ela diz que, a partir dessa iniciativa, ficará ainda mais atenta aos cuidados em sua própria casa. “É muito importante que essas ações aconteçam, porque as pessoas só passam a se preocupar quando o problema atinge suas famílias. Essas orientações ajudam a evitar que isso aconteça”.

CONFIRA ABAIXO MAIS ALGUMAS DICAS

Verifique recipientes: Calhas, pneus, garrafas, latas, vasos de plantas e outros objetos que possam acumular água.

Limpeza regular: Limpar e descartar corretamente objetos que possam acumular água, como garrafas e potes.

Uso de produtos químicos: Utilize cloro ou outros produtos recomendados para evitar o acúmulo de água e a proliferação de mosquitos.

Cobrir piscinas quando não estiverem em uso: Evitar que a água acumulada em piscinas se torne um foco do mosquito.

Cuidado com folhas secas e galhos: Remover folhas secas e galhos das árvores que possam acumular água.

Verificação de calhas e ralos: Evitar que calhas e ralos fiquem entupidos e possam acumular água da chuva.

Repelentes na pele: Usar repelentes de mosquitos na pele exposta, especialmente ao amanhecer e ao entardecer.

Inseticidas em áreas externas: Aplicar inseticidas específicos em áreas externas para reduzir a quantidade de mosquitos adultos.

Evitar água acumulada em bebedouros: Mudar a água dos animais de estimação com frequência e evitar que ela fique acumulada.

CICLO DO MOSQUITO

O ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti passa por quatro fases distintas:

Ovo: A fêmea do mosquito deposita seus ovos em locais com água parada. Os ovos precisam de calor e umidade para eclodir.

Larva: Quando os ovos entram em contato com a água, eclodem, dando origem às larvas. Elas se alimentam de matéria orgânica na água e passam por várias fases de crescimento.

Pupa: Após isso, a larva se transforma em pupa, um estágio de transição. Durante essa fase, o mosquito se desenvolve internamente, mas não se alimenta.

Adulto: O mosquito adulto emerge da pupa e começa a voar em busca de uma fêmea para acasalar. Apenas as fêmeas se alimentam de sangue humano, o que é necessário para a maturação dos ovos. O ciclo recomeça quando elas depositam os ovos em locais com água parada.

Todo o processo, do ovo ao mosquito adulto, pode levar de 7 a 10 dias, dependendo das condições de temperatura e umidade.

 

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde e Bem-Estar. Conheça os outros artigos dos ODS.

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