Famílias já ocupam conjunto habitacional do estradão

Após a entrega das chaves no final de junho, diversas famílias já providenciaram modificações em seus apartamentos e mudaram para o conjunto habitacional do Estradão, na Areia Branca (Zona Noroeste), viabilizado por meio de parceira entre prefeitura e governo do Estado. Os mutuários estão se ambientando às novas moradias, aos vizinhos e ao bairro, onde se localiza o empreendimento, que começa a tomar ares de condomínio residencial. O conferente João de Araújo, 62 anos, mudou com a esposa Aparecida, 52, no último sábado (11), depois de colocar azulejos na cozinha e piso frio em todos os cômodos do seu apartamento, no bloco D-1 do conjunto Santos C. Ele conta que já conhecia grande parte dos moradores, em virtude de mais de oito anos de atuação no movimento de moradia Vila Esperança. "O pessoal é muito amigo e participativo. Um ajuda ao outro nos reparos. Se um precisa de areia, o outro dá um pouco do material". Os seus vizinhos de porta serão o mecânico Reinaldo Pereira e a esposa Maria Madalena, que iniciaram nesta segunda (13) a instalação de piso e deverão mudar até o final do mês. "Estou na expectativa para a mudança. Este é um sonho que se realiza", conta Reinaldo. Morador atualmente da Vila Belmiro, ele paga aluguel de R$ 700,00. No Estradão, a sua prestação é de apenas R$200,00. Outro casal que já ocupa o conjunto é Marcelo Rodrigues da Silva e Cássia Suzana, que mudaram na última quarta-feira (8), juntamente com a filha Gabrieli, para uma unidade no bloco H-1. "A gente não tem do que reclamar. O lugar é ótimo e os vizinhos são todos legais", disse Marcelo, que morava antes de aluguel no mesmo bairro do conjunto. Já a aposentada Rivanete Vieira Santos, sua vizinha de bloco, residia na casa de uma sobrinha no Rádio Cube. Vítima de um derrame em 2002, ela tem o lado direito do corpo paralisado, por isso escolheu uma unidade no térreo para sua melhor locomoção. "Agora tenho o meu cantinho". CONJUNTO A construção do conjunto Estradão faz parte do plano municipal de habitação e foi possível graças a uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), e a prefeitura, que cedeu o terreno e ficou responsável pela instalação da infraestrutura. As 500 unidades do empreendimento estão dispostas em dois conjuntos, Santos C com 320 moradias, e Santos N, com 180, formados por prédios de quatro pavimentos e mais o térreo. Cada apartamento tem 44,89 m2, distribuídos em dois quatros, sala, cozinha, banheiro e área de serviços.