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Prodesan mantém altos índices de economia em eletricidade

Publicado: 31 de agosto de 2001
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Por três meses consecutivos, a Prodesan vem mantendo altos índices de economia em eletricidade, depois que implantou o programa de racionalização do uso de energia elétrica. Essa redução de consumo, da ordem de 56,03% (média do último trimestre) seria suficiente para suprir outra empresa do mesmo porte por igual período de tempo, além de atender plenamente ao Decreto Municipal 3.717, de 24 de abril, e às medidas propostas pelo Governo Federal. Na somatória das contas das três unidades, edifício-sede, prédio anexo e Usina de Asfalto, o gasto efetuado nos meses de maio, junho e julho de 2000, chegou a 115.694 kwh. Neste ano, nos mesmos meses, a empresa utilizou apenas 50.868 kwh. Em relação à meta de 94.191 kwh, estabelecida pela Bandeirante Energia, o consumo está 45,99% abaixo do permitido. Isoladamente, cada unidade tem se empenhado em cumprir as mudanças propostas pela comissão interna, formada para implantar e gerenciar o plano próprio de conscientização e colaboração dos funcionários. MELHOR ÍNDICE O Departamento de Conservação de Vias Asfaltadas (Dasf), responsável pelo gerenciamento da Usina de Asfalto, tem atingido os melhores índices de economia. No conjunto de meses em evidência (maio, junho e julho), a unidade industrial abasteceu-se no ano passado com 56.400 kwh e, em 2001, diminuiu essa necessidade de energia para 21.400 kwh, menos 62,05%. Se comparado à meta (47.269), esse consumo está 54,72% menor que o autorizado. É de se ressaltar que, em 2000, a Usina de Asfalto bateu todos os recordes de produção, especialmente impulsionada para suprir o fornecimento de massa para o programa de pavimentação de 100 km de ruas. Hoje, depois de uma reorganização operacional, o equipamento só entra em funcionamento a partir de um volume mínimo de asfalto encomendado, seja pela Prefeitura ou por empresas particulares. As outras duas unidades também se adequaram ao programa de racionalização e exibem excelentes resultados, sem prejuízo da produtividade. Tanto o edifício-sede da Prodesan - que abriga ainda as secretarias de Meio Ambiente, Esportes e de Planejamento; a Fundação Pró-Esporte de Santos e a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) - e o prédio anexo, ocupado pela Secretaria Municipal de Educação (Seduc), sofreram algumas alterações na rotina de trabalho. O horário de almoço foi padronizado entre as 12 e 14 horas, permitindo a desativação total de lâmpadas e equipamentos durante duas horas a mais por dia. Os dois elevadores só funcionam simultaneamente durante a entrada e saída do pessoal e fora disso, apenas um atende ao trânsito de pessoas, parando exclusivamente nos andares ímpares e no subsolo. A galeria de artes e o auditório só podem ter atividades até as 18 horas, de segunda a sexta-feira. O serviço diário de limpeza dos andares, antes executado entre 18 e 22 horas, agora se encerra às 19 horas, enquanto a tradicional iluminação externa, que realçava as formas arquitetônicas do edifício Aníbal Martins Clemente está permanentemente desativada. Essas mudanças de hábitos e horários, com a efetiva participação dos funcionários dos três pólos de trabalho, tanto os da Prodesan como os das demais secretarias, proporcionaram ao prédio ocupado pela Seduc economizar 55,68% em relação à média (redução de 13.694 para 6.068 kwh) e manter o consumo 45,16% abaixo da meta pré-estabelecida, que é de 11.065 kwh. Próximo a esses percentuais, mantém-se o edifício sede, ao usar 48,68% a menos de eletricidade que no ano passado (de 45.600 baixou para 23.400 kwh) e obter uma boa margem de 34,74%, sobre os 35.857 kwh autorizados pela concessionária de energia elétrica.