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Bienal de dança do sesc leva arte onde o povo está

Publicado: 11 de setembro de 2000
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Foram cinco dias e mais de 40 espetáculos, envolvendo 800 bailarinos e coreógrafos. Com o enfoque ‘Corpo Social: somos co-autores?’, a 2ª Bienal Sesc de Dança, que aconteceu de 06 a 10 de setembro, teve como proposta a interação da arte com a sociedade. Para a bienal, 11 trabalhos foram selecionados e outros grupos convidados de várias partes do país apresentaram as mais variadas linguagens da dança, do popular ao clássico. Vários pontos turísticos e históricos da Cidade serviram de palco para a apresentação dos espetáculos. Entre eles, Museu de Pesca, Aquário, Museu do Café, jardins da Pinacoteca Benedicto Calixto, Fortaleza da Barra, Armazém VII do porto, entre outros. Segundo o gerente-adjunto do Sesc-Santos, Célio Nori, a bienal teve um duplo objetivo ao ocupar praças e logradouros históricos, com concepções arquitetônicas diferenciadas. De um lado, possibilitamos à dança novas formas de expressão artística, tornando-a mais democrática e, de outro, demos aos cidadãos a chance de adquirir uma nova visão do riquíssimo patrimônio ambiental e edificado da Cidade, justifica. Além das apresentações, a bienal contou também com painéis de debate, workshops, conferências, palestras e debates pela internet, para o intercâmbio de experiências, técnicas e idéias. ARTE POPULAR A estudante de dança da Unicamp, Andresa de Souza Ugaya, veio a Santos só por causa da bienal, e acredita que a apresentação em espaços de uso comum é importante tanto para o artista como para o público. Nós somos muito carentes desse tipo de evento, que permite às pessoas ficar mais próximas da arte e proporciona aos dançarinos uma sensação diferente. É uma experiência muito rica. Para a coreógrafa Duda Maia, do grupo carioca Trupe do Passo, a arte na rua será sempre bem-vinda à cultura do país. Ela surge como a forma de sobrevivência de um povo historicamente sofrido, como o brasileiro, explica.