2º encontro discute a formação do conselho metropolitano de deficientes

A formação do Conselho Metropolitano de Deficientes surgiu como o principal resultado do 2º Encontro da Baixada Santista, onde 90 portadores de deficiências de seis cidades da região, estiveram reunidos durante dois dias, discutindo as alternativas de superação das dificuldades que encontram no dia- a-dia. De acordo com o o representante do Conselho Municipal para Assuntos da Pessoa Portadora de Deficiência de Santos (Condefi), o órgão metropolitano será o melhor canal de diálogo para a solução de problemas que afetam os deficientes, como por exemplo, as barreiras encontradas na locomoção por transporte coletivo. Para o Condefi, o Conselho Metropolitano será o núcleo fomentador de políticas públicas em prol das pessoas portadoras de deficiência, para sensibilizar as autoridades da região. Outra questão nessa mesma área afeta os deficientes visuais, auditivos e mentais, além dos idosos que não precisam de ônibus adaptado e se transformaram em. União e Conscientização Para alcançar a proposta do tema básico do 2o Encontro: Unidades e Conscientização, o Fórum Metropolitano organizou diversas atividades que estimulassem o entrosamento entre os participantes, sem diferenciar o tipo de deficiência. Nas práticas de interatividade foram aplicadas a música, o videokê e oficinas de dança, expressão corporal e argila. O fato de compartilharem diversas refeições, dormirem uma noite na mesma escola (Emee Maria Carmelita Proost Villaça, na Ponta da Praia) também ajudou no relacionamento; cria laços e os torna unidos. A conscientização chega pelo debate de temas inerentes a responsabilidade dos deficientes em relação à sociedade, além de palestras educativas, como a Reabilitação Baseada na Comunidade’, proferida por técnicos de Santo André. O deficiente, sem se levar em consideração se é físico, visual, auditivo ou mental, tem seu espaço e pode ser útil à sociedade. O 2º Encontro Metropolitano de Deficientes da Baixada Santista é uma reabilitação do Fórum Metropolitano de Deficientes, com o auxílio da Prefeitura, através da Secretaria de Educação (instalações e funcionários); Guarda Municipal (segurança); Sociedade Ver a Vida (alimentação e subvenção) e Viação Piracicabana (transporte dentro de Santos). As prefeituras de São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Itanhaém e Peruíbe, também colaboraram fornecendo a locomoção dos seus representantes.