Prefeitura realiza mutirão contra a dengue no cemitério da Areia Branca

Nenhum foco de criadouro do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, e 29 sacos de lixo de 100 litros com plásticos, vasos e copos deixados após o feriado de Finados. Esse é o balanço do mutirão realizado nesta sexta-feira (12) no cemitério da Areia Branca pela SMS (Secretaria de Saúde).

Considerados pontos estratégicos do Programa de Controle e Prevenção à Dengue, os cemitérios são imóveis monitorados com frequência por favorecer o acúmulo de água. “A quantidade de materiais inservíveis não é considerada grande”, disse Marcelo Brenna, chefe da Seção de Controle de Vetores.

Os poucos vasos e adornos fixos em algumas campas foram preenchidos com areia para evitar água parada. Mas esse tipo serviço pode e deve ser feito pelos próprios visitantes, pois o material é disponibilizado em pontos específicos no cemitério.

Conscientização
Com as ações de prevenção, Brenna percebe uma mudança de atitude da população com o aumento da quantidade de flores sem vasos. Entre os exemplos de conscientização está Suzinete de Souza, de 67 anos, que foi ao cemitério nesta sexta-feira para retirar alguns vasos por conta da chuva. “Essa ação é boa porque muita gente abandona as campas. Eu aproveitei e dei uma organizada na da minha família e na que fica ao lado”.

A ação foi complementada pelo estande educativo na entrada do cemitério, que mostra o ciclo de desenvolvimento do mosquito, formas de prevenção e a maquete de uma casa que aponta os possíveis focos, além da distribuição de material informativo. O mutirão, apoiado pela Seserp (Secretaria de Serviços Públicos), continua terça-feira (16) no cemitério do Saboó; e dia 19, no Paquetá, a partir das 8h.