Empregos dos trabalhadores do porto são defendidos em evento sobre desestatização
A desestatização do Porto de Santos deve levar em consideração os empregos dos trabalhadores avulsos e os pequenos empresários do setor, com a manutenção de, pelo menos, um cais público.
A defesa da economia da Cidade foi feita pelo prefeito Rogério Santos, que participou, na tarde desta sexta-feira (18), da abertura do Primeiro Encontro Porto e Mar 2022, promovido pelo grupo A Tribuna, que colocou a desestatização em debate, com a participação de autoridades do setor portuário e político.
“O porto de Santos é o maior aparelho de logística do Brasil; sem ele não teríamos os resultados da balança comercial que tivemos, mesmo com a pandemia; é o agronegócio, é o corredor de exportação; ele é importante para o Brasil. Somos favoráveis à privatização, mas sem esquecer das nossas demandas. Como prefeito, vou brigar pela nossa cidade, vou defender o empresário local que movimenta o cais público, que utiliza a mão de obra do trabalhador avulso”.
Rogério também lembrou da importância do terminal de passageiros para a Cidade, disse que já repassou ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, a possibilidade de mudar o local de desembarque de navios de cruzeiro para a região histórica do Valongo, o que valorizaria ainda mais o turismo no Centro.
“O Turismo é fundamental. É a segunda vocação econômica da nossa cidade, depois do porto. É o que movimenta os hotéis, restaurantes, comércios. Nosso compromisso é brigar por Santos, trabalhando no tripé do desenvolvimento sustentável, com desenvolvimento econômico, ambiental e social”.