Saúde inicia campanha para uso racional de unidades de pronto atendimento
A Prefeitura de Santos inicia nesta semana campanha para o uso racional das unidades de pronto atendimento, em especial a UPA Central e o Pronto-Socorro da Zona Noroeste. O objetivo é conscientizar a população para que procure por esses serviços apenas nos casos de urgência e emergência, ou seja, quando não é possível esperar uma consulta médica na policlínica.
Serão afixados faixas e cartazes nas unidades, além da entrega de folderes educativos aos usuários. Em Santos, os pacientes com suspeita de dengue, zika e febre chikungunya podem procurar a policlínica de referência da sua residência, sem necessidade de agendamento prévio.
UPA E PS
A UPA Central foi inaugurada em janeiro deste ano em substituição ao PS Central, cuja média de atendimentos diários era de 450 e, em dias de maior demanda, 500. Projetada para realizar até 600 atendimentos por dia, a UPA Central já registrou mais de 900, o que gera sobrecarga e demora maior para o atendimento dos pacientes classificados como sem riscos (marcação azul).
Atualmente, estes representam cerca de 60% das pessoas que procuram a UPA Central.
Por sua vez, o PS da Zona Noroeste, que registrava média de até 550 atendimentos por dia, tem realizado 650 atendimentos diários, com picos de até 750, sendo 70% composto por pacientes avaliados pela equipe de classificação de risco como azuis.
“Percebemos que há pacientes que procuram os serviços de urgência e emergência para atestado médico ou com queixas que podem ser resolvidas nas unidades básicas de saúde, inclusive com o devido acompanhamento, já que o atendimento no PS é pontual, voltado para resolver o problema naquele momento agudo”, afirma o secretário Marcos Calvo.
Foto: Susan Hortas