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Fams: arte de preservar e mostrar a história santista

Publicado: 17 de janeiro de 2012
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A Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos) gerencia há 16 anos os arquivos públicos da prefeitura, preservando a memória documental e iconográfica da cidade. E melhor: oferece a santistas e visitantes a oportunidade de conhecer esse patrimônio.

Nos quatro endereços da instituição no Centro Histórico, funcionam três arquivos, acervo iconográfico, oficina de restauro, setor de montagem de exposições, biblioteca histórica, sala de leitura e espaço cultural, quase todos abertos à visitação e consulta pública.

Pela sede principal, instalada no Outeiro de Santa Catarina (Rua Visconde do Rio Branco, 48 - telefone 3202-1240), passam mais de 8.000 pessoas por ano, principalmente alunos das redes públicas municipal e estadual, universitários e pesquisadores. De acordo com o historiador Dionísio de Almeida, por ser o marco da fundação da Vila de Santos, o casarão é o mais importante patrimônio histórico do município.

No site da Fams (www.fundasantos.org.br) pode-se conhecer a história do outeiro, iniciada em 1532 e o que hoje é a casa acastelada, construída sobre duas grandes pedras, em 1880, e restaurada em 2000.

Atualmente, o prédio abriga o setor administrativo da Fundação, biblioteca Catarina de Aguillar e vitrine de achados arqueológicos. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h.

Na biblioteca podem ser consultados livros, jornais e documentos sobre a história da cidade. A vitrine contém peças encontradas em escavações no entorno do local entre 1991 e 1999. No térreo, os visitantes podem assistir um vídeo institucional e conhecer a maquete com cerca de seis metros quadrados, que reproduz 25 importantes construções da então Vila de Santos, em meados de 1820.

Arquivos
Os três arquivos mantidos pela Fams preservam documentos de acordo com a importância histórica e data em que foram gerados. O Arquivo Permanente (Rua Amador Bueno, 61) mantém a guarda de documentação de interesse histórico e científico, que remonta da época do Império até 1957. Seu acervo conta com cerca de 60 mil documentos - 90% dos quais manuscritos - composto por livros, testamentos, escrituras, mapas, registros e outros escritos. Ali, se encontra o mais antigo documento de Santos: um contrato para a pesca de baleias, datado de 1765.

Nesse mesmo endereço é mantido o acervo do projeto História Oral, que reúne 152 depoimentos coletados a partir de 2008. São entrevistas de personalidades que dedicaram parte da vida a atividades artísticas, culturais, esportivas, sociais ou políticas. Para assistir às gravações, os interessados devem fazer o agendamento de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h30, com antecedência mínima de 24 horas, pelo telefone 3213-1730.

O projeto tem parceria do Unimonte (Centro Universitário Monte Serrat), Miss (Museu da Imagem e do Som de Santos) e Centro de Memória Esportiva De Vaney. A lista de entrevistados está disponibilizada no site da fundação.

Intermediário
O Arquivo Intermediário (Rua da Constituição, 62) tem sob sua responsabilidade 2,5 milhões de documentos sobre processos administrativos de 1958 a 1997, além do acervo iconográfico com mais de 450 mil imagens referentes à história da cidade, desde o século 19. As fotos podem ser consultadas e adquiridas para produção literária, educativa ou decorativa.

No prédio também funciona o Laboratório de Restauro de Papéis, que trabalha com qualquer tipo de material, além do setor de montagem de exposições. Funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h - tel.:3213-4570.

Geral
O Arquivo Geral está instalado no embasamento do Paço Municipal, na Praça Mauá, onde são mantidos 4 milhões de processos administrativos produzidos pela prefeitura desde 1998. A maioria das consultas refere-se a benefícios de funcionários, redução de IPTU, aprovação de projetos de construção e alvarás de licença. Fica aberto ao público de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h; tel.:3201-5015.