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Santos adere ao pacto pela redução de acidentes de trânsito

Publicado: 12 de maio de 2011
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O Brasil aceitou o desafio proposto pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para reduzir pela metade, até 2020, o número de mortes no trânsito. Para isso, o governo federal lançou na quarta-feira (11) o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes de Trânsito. Santos já vem estabelecendo estratégias para que ocorra essa redução.

Uma delas é o movimento Faixa Viva. A campanha, de caráter permanente, tem a finalidade de fazer valer a prioridade do pedestre nas faixas de travessia. Nas faixas sem semáforos, o pedestre precisa sinalizar essa intenção com o braço estendido, verificar as condições de segurança da via e atravessar após a parada dos veículos. O motorista, por sua vez, deve avaliar se a parada é segura. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pretende diminuir o número de acidentes e, em especial, os atropelamentos.

Outra importante ação desenvolvida desde o início do ano é a investigação dos acidentes de trânsito graves e fatais. Técnicos da CET vão até o local da ocorrência para coletar dados, como o tipo do acidente, condições do tempo, da pista e da sinalização, observações de testemunhas e registros de fotos. O objetivo é ampliar as fontes de dados - que até o ano passado eram apenas as informações dos boletins de ocorrência e Instituto Médico Legal - e traçar ações mais direcionadas de engenharia de tráfego, fiscalização ou educação.

Acidentes
Em uma década, a cidade reduziu o número de vítimas fatais no trânsito em 30% - de 71 óbitos em 2000 para 51 em 2010, graças a ações de engenharia, operação e fiscalização de trânsito. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 145,9 mil pessoas, vítimas de acidentes de trânsito, foram internadas no ano passado e tiveram tratamento coberto pelo SUS (Sistema Ênico de Saúde). Um custo de cerca de R$ 187 milhões.

As estatísticas revelam ainda que, para cada grupo de 100 mil brasileiros, 76,5 foram internados em 2010 em decorrência de acidentes de trânsito.