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Simpósio discute o correto preenchimento da declaração de óbito

Publicado: 30 de novembro de 2009
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O atestado de óbito é a fonte de dados para a produção de estatísticas de mortalidade. No documento, constam informações como sexo, idade, profissão, local de residência e causa morte básica. A análise dessas causas aponta prioridades, grupos de risco para determinadas doenças e levam a avaliação de programas desenvolvidos (tuberculose, Aids, diabetes etc). Na manhã da última sexta (27), médicos e especialistas discutiram, durante o 2º Simpósio de Mortalidade e Vigilância Epidemiológica, a importância do correto preenchimento do atestado e da definição da causa morte. Na abertura do encontro, a infectologista e chefe do departamento de Vigilância, Programas de Saúde e Formação Continuada, Iraty Nunes Lima, apresentou dados do município. Destacou que graças ao primeiro simpósio, realizado em 2006, o grupo de causas mal definidas sofreu redução de mais de 80%. Um dos palestrantes, o médico Ruy Laurenti, da Faculdade de Saúde Pública da USP, apresentou diversos exemplos de mau preenchimento da declaração de óbito. "Uma pessoa cai da escada, fica três meses internada e vai a óbito depois da evolução de uma broncopneumonia, por exemplo, tem que ser atestado como causa básica queda de escada, não pneumonia", destacou. Laurenti lembrou aos participantes que a causa básica é a doença ou lesão que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram diretamente à morte ou, ainda, as circunstâncias do acidente ou violência que produziu a lesão fatal.