Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Segunda é um dia especial para agentes comunitários

Publicado: 19 de junho de 2009
0h 00

Solidariedade. Esse é o princípio básico para os 252 profissionais da Prefeitura que celebram na segunda-feira (22) o Dia Municipal do Agente Comunitário, instituído pela Lei 2.170. Eles são a ponte entre a comunidade e os serviços a que tem direito e são oferecidos pela prefeitura, por meio das Secretarias de Assistência Social (Seas) e Saúde (SMS). Adriano Costa, de 28 anos, é um dos agentes da SMS que encontrou nesse emprego uma vocação após perceber a dimensão do trabalho com o público nessa área. "Como gosto de comunicação, pensei em ser jornalista. Mas decidi fazer algo relacionado à saúde, como enfermagem, onde também posso levar a informação", contou o jovem que integra a equipe da UBS (Unidade Básica de Saúde) da Vila Mathias há oito anos. Diariamente, ele visita os moradores do bairro levando orientação e promoção de saúde, e com a rotina estabelecida já conhece os problemas dos usuários, os remédios que tomam e se necessário também marca consultas. Ele passa a ser o elo confiável entre munícipe e a prefeitura. "Essas visitas são muito importantes para eles. E para mim é muito bom esclarecer coisas simples que para eles é mais complicado, como o uso correto de um medicamento", comentou. Para a aposentada, Nilza Maria de Araújo, que tem diabetes e hipertensão, as visitas do agente Costa são sempre muito esperadas, pois segundo ela, facilitam a sua vida. "Ele me acompanha há anos, sabe se estou tomando os remédios direito e me dá até puxões de orelha, se eu precisar", disse. Na SMS, os agentes atuam nas áreas onde moram e assim tornam-se uma referência sobre a realidade dos usuários. Além de Costa, a SMS conta com mais 225 agentes que trabalham em 16 UBS além das USF (Unidades de Saúde da Família). A assistência de mais 26 agentes comunitários destina-se ainda ao trabalho social com população de rua, crianças, adolescentes e idosos em diversos equipamentos espalhados pela cidade. Na visão da agente Elga Figueira, que há três anos trabalha na Seca (Seção Central de Atendimento a Criança e ao Adolescente), acolhendo as crianças e adolescentes com o oferecimento da higienização, alimento e roupas, o trabalho possibilitou um amadurecimento pessoal e a chance de ter um olhar diferente sobre a realidade da vida de outras pessoas. "Ser agente comunitário mudou minha visão de vida. Hoje percebo que essas pessoas são as vítimas", contou Elga, também formada em psicologia. O resultado do trabalho, de acordo com Elga, pode ser percebido com pequenas mudanças, como a regularidade da higienização por exemplo. "Quando eles passam a pedir o banho sempre, fico feliz porque os vejo criando uma rotina. Aqui eles encontram tudo: carinho, cama, alimento, banho e roupa nova". Após essa experiência, ela pretende continuar na área social. "Quero trabalhar em ONG voltada para crianças e adolescentes ou aqui novamente".