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Aulas do amelinha reiniciam com mais de 100 alunos

Publicado: 16 de março de 2009
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Os modelos de máquinas de costura, como limpá-las e mantê-las em bom estado e as medidas exatas de bolso em calças. Estes foram os conteúdos ensinados nesta segunda-feira (16), na primeira aula do ano do projeto Amelinha, realizada na Rua Vergueiro Steidel, em frente ao Centro Comunitário Castelo Branco, na Aparecida. Com duração de dois anos, o curso de corte e costura ministrado dentro de um ônibus adaptado, que uma vez por semana fica estacionado em um bairro diferente da cidade, conta com 114 alunos, das quais 60 iniciantes e 54 em nível avançado. "No primeiro ano eles aprendem moldes de saia, calça, blusa e vestido, um pouco de lingerie e artesanato. No segundo, medidas de bolso, gola, manga, blazer, casacão, entre outros", diz a professora Maria Rosângela da Costa. Atentas, as alunas anotavam as explicações. Para a autônoma Nara Dias do Rosário, 57 anos, o curso é uma forma de poupar tempo e dinheiro. "Já fiz roupas para meu filho, além de vestido, saia, blusa e customização em algumas peças. A mulher tem que saber fazer de tudo. É um curso bárbaro e necessário". A dona de casa Viviane Lopes Ribeiro, 32 anos, aproveita para ajudar sua mãe, que já é costureira, no conserto de roupas para fora. "Ela começa e eu faço o acabamento. Com isso, ganho uns trocadinhos no dia a dia. É uma atividade que sempre gostei, desde pequena eu mexia na máquina da minha mãe", conta. As aulas ocorrem sempre das 8h às 10h e das 10h às 12h. O ônibus, que tem seis máquinas e bancadas apropriadas, estará, nesta terça (17), na Rua Afonso Schmidt s/nº (em frente à escola Zulmira Campos), no Castelo, e, quarta (18), na Praça Engº Francisco Prestes Maia (São Jorge). Na quinta (dia 19), na Praça Maria Coelho Lopes (Santa Maria) e, sexta (dia 20), na Rua Saturnino de Brito (em frente à igreja São Judas Tadeu), Marapé. O projeto é realizado desde 1997 e leva esse nome porque foi idealizado pela professora de corte e costura Amélia Machado Lima, que ensinava o ofício no Centro Comunitário Castelo Branco (Zona Noroeste), tendo falecido dois anos antes de vê-lo concretizado (o início do projeto ocorreu em junho de 96).