Seminário destaca importância da rede básica na prevenção a dst
A incorporação de novas estratégias na atenção básica, como os programas Saúde da Família e de Agentes Comunitários, foi ressaltada nesta sexta (24), na abertura da mesa-redonda DST na Rede de Saúde: um desafio permanente, que encerrou a Semana de Prevenção à Sífilis Congênita. O encontro, realizado no Parque Balneário Hotel, reuniu representantes dos governos federal, estadual e municipal e uma platéia de mais de 100 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e epidemiologistas. A médica Elizabete Onaga, do Centro de Referência e Tratamento da Secretaria de Estado da Saúde, falou da importância do acolhimento ao usuário. É preciso acolher bem o paciente desde a recepção, para estabelecer uma relação solidária e de confiança. Dados sobre a incidência de doenças sexualmente transmissíveis foram apresentados pela assessora do Ministério da Saúde, Emília Moreira Jalil. A Organização Mundial de Saúde estima o registro anual de 340 milhões de casos novos de DSTs curáveis, sendo 75% no Hemisfério Sul, disse a médica ginecologista, lembrando que as DSTs aumentam o risco para infecção do HIV, o vírus da Aids. A mesa-redonda contou ainda com palestra sobre sífilis, do médico da Secretaria de Estado da Saúde, Herculano Duarte Ramos de Alencar, e apresentação do panorama das DSTs em Santos.