Semana de prevenção à sífilis congênita começa na segunda

Será promovida, de 20 a 24 deste mês, pela coordenadoria de DST, Aids e Hepatites, a 'Semana de Prevenção à Sífilis Congênita', doença transmitida da mãe para o bebê. Durante a semana que vem, o assunto será ressaltado em oficinas e nas reuniões de grupos de adolescentes, gestantes e de aleitamento materno. Orientação também será prestada nas salas de espera das Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família. O material educativo, produzido pela SMS (Secretaria de Saúde) e que será entregue pelos agentes comunitários de saúde e de prevenção, apresenta o seguinte alerta: 'Mamãe, proteja seu bebê, faça seus exames na UBS mais próxima de sua casa'. Segundo os técnicos da área, é importante que a mulher investigue a sua condição sorológica, ou seja, saiba se possui alguma doença de transmissão sexual antes mesmo de pensar em engravidar. E durante a gestação compareça às consultas do pré-natal e realize todos os exames solicitados. O ponto alto da Semana será no dia 24, com a realização da mesa-redonda: 'DST na Rede de Saúde: Um Desafio Permanente', da qual participarão representantes do município, do estado e do governo federal. Dirigido aos profissionais de saúde, o encontro visa estimular a qualificação no atendimento às jovens, particularmente as gestantes, quanto ao diagnóstico precoce e o tratamento, incluindo os parceiros sexuais. Afinal a contaminação pode ocorrer também ao longo da gravidez. SÍFILIS A sífilis congênita é provocada pela infecção do feto por uma bactéria, o Treponema pallidum. A infecção ocorre por meio da placenta da mãe, caso esteja infectada pela doença. A sífilis tem cura quando o tratamento é realizado de forma adequada, com o uso de penicilina, disponível na rede pública de saúde. Se a doença não for tratada adequadamente durante a gravidez, pode provocar a morte do bebê, ou deixar seqüelas, como má formação óssea, surdez e problemas neurológicos.