Alemoa chega aos 152 anos como importante pólo econômico para a cidade
Ao completar 152 anos, neste sábado (2), o bairro Alemoa, mesmo com menos de mil habitantes (eram 540, segundo o censo do IBGE, em 2000), se firmou como importante pólo econômico e gerador de empregos para a Cidade. No site da prefeitura www.santos.sp.gov.br, no link InvestSantos/mapas/Santos insular/abairramento insular, pode-se observar sua pujança e dimensões. Territorialmente é o maior bairro de Santos, são 2,7 milhões de m2, cercados por rios e áreas portuárias e residenciais. Seu perímetro, no formato de um retângulo, vai do Rio Casqueiro, na divisa com Cubatão, ao Rio Lenheiros, onde fica o bairro Porto Saboó, ocupado pelo pátio de manobras da ferrovia MRS. No outro extremo, estão outros seis bairros: Piratininga (faz divisa na Ferrovia MRS e na Av. Bandeirantes), São Manoel e Chico de Paula (Via Anchieta), Vila Haddad (ferrovia), Saboó (Av. Martins Fontes) e Porto Alemoa (avenidas Albert Schwitzer e Augusto Barata), onde se localiza o terminal marítimo da Petrobras. Sua ocupação se deu na década de 70 e ganhou a denominação de Distrito Industrial da Alemoa. De forma planejada, em suas imensas quadras de 300 metros de comprimento estão estabelecidas 45 empresas operadoras de pátios retroportuários e de granéis líquidos, além da Usina de Asfalto da Prodesan e o aterro sanitário ambiental, proporcionando cinco mil postos de trabalho. Para suportar o pesado e constante tráfego de caminhões, a prefeitura tem executado obras de reurbanização no bairro. A Av. Alfredo das Neves foi entregue no ano passado, depois de receber melhorias em seus 2.700 metros lineares, o que significa investimento de R$ 3,4 milhões do orçamento. Passou a ter 14 metros de largura eram nove - e ganhou drenagem, pavimentação e iluminação. Em parceria com a AMA (Associação das Empresas do Distrito Industrial da Alemoa) foi possível a ampliação do SIM (Sistema Informatizado de Monitoramento), que ganhou mais sete quilômetros de rede de fibra óptica entre o Paço Municipal e o bairro. Com a doação dos equipamentos pela entidade (R$ 260 mil), foram instaladas as três primeiras câmeras no Distrito - uma no viaduto e outras duas em diferentes pontos da Rua C.