Santos lembra exemplos da revolução de 1932 e presta homenagens
Os exemplos de participação social e de civismo que marcam a história de Santos foram lembrados, quarta-feira (9), durante as comemorações dos 76 anos da Revolução Constitucionalista, realizadas junto ao monumento-mausoléu da Praça José Bonifácio. Autoridades militares, civis e eclesiásticas participaram da cerimônia, em que a Associação dos Combatentes de Santos entregou medalha para seis personalidades da região, entre elas o general-de-brigada Nelson Santini Jr., comandante da 1ª Brigada Antiaérea, e Ana Arcanjo Baraçal, que aos 12 anos foi voluntária do Movimento Constitucionalista. Ernesto Tilly Jr., presidente da associação, frisa que o movimento de 32 resgatou a dignidade do povo brasileiro, por garantir nova Constituição, que entrou em vigor dois anos depois. Em seguida, ele fez a chamada dos 41 ex-combatentes santistas falecidos em combate (cujos restos mortais estão no monumento-mausoléu). O professor Clóvis Pimentel Jr. declamou a poesia A Bandeira, de Guilherme de Almeida, e houve desfile em volta do monumento, ao som da marcha Paris Belfort, um dos hinos da revolução, pela banda da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, sob a regência do subtenente Faria. À noite, encerrando a programação, o professor Aldo João Alberto falou, na sede do IHGS, sobre o movimento constitucionalista, abordando o combate aéreo ocorrido em Guarujá, quando um avião paulista foi abatido por um navio sob as ordens de Getúlio Vargas.