Mutirão vistoria mais de 2.300 imóveis no marapé

O Marapé foi alvo, nesta quarta (21), de mutirão da dengue. A ação proporcionou a 76 novos agentes de controle de vetor o primeiro contato com o trabalho de campo. Fácil, fácil não é. Na verdade é um trabalho árduo, porque você vai de porta em porta e alguns munícipes te recebem e outros não. Mas é um trabalho que tem que ser feito para controlar a epidemia, disse a agente recém-contratada Zuleica Maurício dos Santos. A comerciante Vera Lúcia Silva Jaculi foi uma das moradoras que reconheceram a importância da iniciativa e recebeu em casa os agentes da dengue. É muito importante, porque por mais que a gente tome todos os cuidados, nem todo muito é igual. Eu, por exemplo, sempre que noto acúmulo de água numa calha aqui atrás, pulo o muro para colocar sal grosso, revela. Este foi o oitavo mutirão realizado este ano pela SMS (Secretaria de Saúde). Na ação promovida no Marapé foram percorridos 4.440 endereços e efetivamente vistoriados 2.324 imóveis. Em 1.713 locais ninguém foi encontrado e em outros 403 não foi permitida a entrada dos técnicos. Ao todo foram localizados 18 focos. RECOMENDAÇÕES Apesar da baixa incidência da doença em Santos, este ano, com apenas 48 casos autóctones, é importante lembrar dos sinais de alerta da dengue como febre alta, dores no corpo e manchas avermelhadas na pele. A principal medida que deve ser tomada logo ao início dos sintomas é a hidratação via oral, com ingestão abundante de chás, sucos, água de coco ou soro caseiro. Quem foi considerado caso suspeito de dengue, deve retornar à unidade de atendimento, após sete dias do início dos sintomas para fazer coleta de sangue, destinada a sorologia - exame feito pelo Instituto Adolfo Lutz, que comprova se a pessoa realmente teve a doença. É medida importante no caso de ocorrer nova infecção e também para a estatística da cidade. Até o momento não foi registrado nenhum caso de dengue hemorrágica em munícipe de Santos.