Sistema de cadastro único já empregou mais de mil deficientes

O Sistema de Cadastro Único, implantado pela Prefeitura destinado a colocar pessoas com algum tipo de deficiência no mercado de trabalho, já conseguiu empregar mais de 1.000 deficientes no período de 2003 até o início deste ano. Os dados são do Conselho Municipal para a Integração das Pessoas com Deficiência (Condefi), órgão ligado a Administração Municipal. Segundo Maria Helena Alves Fernandes, do setor de Empregabilidade, do Condefi, no entanto, ainda há 103 pessoas na fila de espera. A Lei Federal 8.213 de 1991 obriga que empresas com mais de 100 empregados devam ter no quadro funcional de 2% a 5% de deficientes. Já o setor público tem de reservar 10% das vagas de concurso para as pessoas com deficiências intelectuais, visuais, auditivas, físicas e também para os que usam próteses. Segundo Helena, mais de 100 empresas (nacionais e multinacionais) estão cadastradas no sistema e sempre procuram pessoas para empregar. As vagas são para as mais diversas atividades, em áreas portuárias, industriais e administrativas. Conseguimos encaixar uma grande quantidade, mas ainda esbarramos no problema de especialização, já que nem todos os deficientes possuem escolaridade suficiente ou qualificação profissional, diz ela. Em razão disso, as pessoas que procuram o Condefi passam por uma triagem para que possamos definir o perfil de cada uma antes de serem endereçadas a um emprego, afirma Helena. Os interessados em se cadastrar devem procurar a entidade, que fica na Avenida Conselheiro Nébias, 267, fundos, e levar o currículo profissional. Caso a pessoa não tenha, o próprio órgão elabora um currículo para ela.