Carnaval 2008: a história da luz elétrica virou samba na real mocidade
A história da luz elétrica e o conforto que essa invenção trouxe para o dia-a-dia da humanidade formaram o enredo da Agremiação Recreativa Cultural Real Mocidade Santista, no início da madrugada de terça-feira. Para contar a evolução, desde o lampião alimentado por óleo de peixe às atuais lâmpadas sofisticadas, o carnavalesco Edgar Cliquet utilizou diversos adereços, todos de material reciclável, como mensagem ambiental transmitida pelas 12 alas que percorreram a passarela do samba. Na opinião da diarista Lana Cléia, a idéia da comissão de frente, simbolizada por funcionários "acendedores de gás" conduzindo seis postes com lamparinas do final do século XIX e a indumentária da bateria, mereceram aplausos. O portuário Gilberto Ruiz Gomes considerou a escola bem animada e equilibrada, enquanto que Marcela Silva do Nascimento, de 19 anos, que acabara de desfilar na Bandeirantes do Saboó, também fez menção à comissão de frente. A Real Mocidade também apresentou um carro alegórico retratando "uma casa iluminada" e as vantagens de termos rádio, TV e chuveiro elétrico para facilitar a vida.