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Pesquisa aponta avaliação positiva dos serviços públicos de saúde

Publicado: 22 de dezembro de 2006
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Uma pesquisa entre os usuários dos serviços públicos de saúde de Santos apontou a avaliação positiva das unidades básicas, prontos-socorros e hospitais. Realizada pelo Instituto de Pesquisas A Tribuna (Ipat) de 21 a 23 novembro último, entrevistou 1.550 pessoas que acabavam ser atendidas. Os principais resultados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo prefeito João Paulo Tavares Papa e pelo secretário municipal de Saúde, Odílio Rodrigues Filho. Eles também fizeram um balanço das melhorias promovidas e uma projeção de ações no setor para o próximo ano. "A pesquisa representa uma nova e importante ferramenta de gestão do sistema, que permite um diagnóstico preciso do funcionamento das unidades, apontando onde devemos atuar", afirmou o prefeito. A avaliação positiva foi considerada animadora: "apesar das dificuldades financeiras na área, o esforço e a dedicação da equipe de cerca de 3 mil profissionais estão surtindo os resultados desejados". Este tipo de pesquisa deverá ser realizada periodicamente na rede de saúde. Foram ouvidas 800 usuários das 21 UBSs, 600 dos PSs Central, da Zona Leste e da Zona Noroeste, e 150 dos Hospitais Silvério Fontes, Santa Casa e Beneficência Portuguesa. O prefeito destacou que o fato das entrevistas terem sido feitas exclusivamente com usuários do sistema permite uma avaliação real. A evolução dos investimentos financeiros na rede de saúde em Santos foi destacada, assim como a preocupação com a qualificação dos profissionais e a humanização dos serviços. Em 2002, a saúde recebeu R$ 107,4 milhões; em 2003, R$ 115,4 mi; em 2004, R$ 125,2 mi; em 2005, R$ 136,2 mi; e em 2006, R$ 164 mi. Cerca de 62% destes valores no atual exercício são provenientes de recursos próprios municipais, e 38% de verbas repassadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). PS CENTRAL Uma das decisões tomadas a partir do estudo é a ampliação e reestruturação do Pronto Socorro Central. A área de internação, com os leitos de repouso e atendimento semi-intensivo deverá ser transferida para o 1º andar do prédio, ficando o térreo específico para as consultas e pronto atendimento. Uma Central de Diagnósticos está prevista para o 3º andar. A utilização dos prontos-socorros por pessoas que poderiam ser atendidas nas Unidades Básicas de saúde também foi constatada na pesquisa. Um total de 56,7% das pessoas que foram aos PSs alegam que ali o atendimento é mais rápido. "Precisamos fazer uma campanha de conscientização para que a população só procure o Pronto Socorro nos casos de real necessidade", disse Rodrigues. CONTRATAÇÕES A criação de novas unidades, como os Prontos Socorros Adulto, Infantil e Ortopédico da Zona Noroeste, dois Centros de Especialidades Odontológicas (Ceos), um Centro de Referência em Saúde Auditiva, fez com que o número de profissionais da saúde na rede crescesse. De janeiro de 2005 até o mês corrente, o quadro ganhou 450 novos funcionários. A Secretaria de Saúde estará contratando mais 47 médicos nos próximos dias, entre socorristas, pediatras e ortopedistas, conforme informou Rodrigues. "Precisamos aliviar a carga horária dos profissionais, especialmente os que trabalham nos PSs".