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Programa de habilitação do deficiente forma nova turma

Publicado: 18 de dezembro de 2006
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O Programa de Habilitação Profissional do Deficiente, desenvolvido pela Prefeitura de Santos, visando a inclusão social mediante a profissionalização de pessoas portadoras de deficiência, forma nesta terça-feira (19) mais uma turma com 12 alunos. O programa é desenvolvido pela Seção de Reabilitação e Fisioterapia (Serfis), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A nova turma receberá o certificado em solenidade às 19h30, no Café Teatro Rolidei, 3º piso do Teatro Municipal (Avenida Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias). Na ocasião, também haverá exposição dos trabalhos realizados pelos formandos nas oficinas. A banda Balaio Brasil fará o som da festa. Os alunos concluíram a participação, durante 18 meses, nas oficinas de encadernação, cerâmica, velas artesanais, biscuit, decupagem em madeira, serigrafia, pintor de parede e auxiliar de pedreiro. O projeto, existente há 15 anos, já teve a participação de cerca de 740 alunos, com média de dez formandos ao ano. O intuito é promovê-los para a vida em sociedade e resgatar a cidadania. As oficinas são somente os meios para isso, diz a terapeuta ocupacional da Serfis, Regina Freire. Atualmente, 57 alunos com idade acima de 14 anos participam das oficinas e de atividades em parceria com outras pastas da Administração, em palestras, visitas a exposições e passeios. As inscrições para o próximo ano já estão abertas. Informações na Avenida Conselheiro Nébias, 267, ou no telefone 3223-5984. PARCEIROS Eles têm carteira assinada, cumprem deveres e direitos e atuam em empresas que mantêm parceria com a Serfis. Em tempos difíceis de conseguir emprego, Milania Newton Lisboa, 30 anos, é uma das formandas e já atua na produção de salgados da Doceria Miroane, parceira do programa há quatro anos, e que tem em seu quadro de funcionários sete portadores de deficiência entre profissionais e estagiários. Ela foi escolhida, segundo a sócio-proprietária Eliane Santana, por ter boa vontade. Escolhemos pela habilidade e não pela deficiência, diz. João Paulo Galante, 22 anos, também vai se formar e é ajudante geral. Seu colega de trabalho, Alberto dos Reis, 24 anos, trabalha há dois anos na doceria, enquanto Antônio Carlos dos Santos, 28 anos, trabalha há quatro. Ele, que entrou como auxiliar de pão-de-ló, hoje é responsável pela produção de tortas. Gosto do que faço, diz. Outra parceira da Serfis é a empresa de consultoria Embrapes, que tem dois funcionários deficientes. Dois formandos também já estão trabalhando desde novembro como ajudante geral em um condomínio em Guarujá. Em dois anos, cerca de 20 profissionais estão atuando no mercado, diz Regina, que conta que muitos ainda atuam no mercado informal.