Queimadura por água-viva requer cuidados especiais
O registro de queimaduras por caravelas espécie de água-viva gigante, de cor avermelhada - em banhistas, no final de semana, levou a Vigilância Epidemiológica (Seviep) a enviar boletim informativo às Unidades de Saúde da Cidade, orientando sobre o tratamento adequado. Somente no domingo (19), nove pessoas foram atendidas no Pronto-Socorro da Zona Leste, sendo cinco crianças e um adolescente de 17 anos. Todas as queimaduras foram de primeiro grau e concentraram-se, na maioria dos casos, nos braços e pernas. Na segunda-feira (20), no final da tarde, mais um garoto foi atendido com ferimentos semelhantes. O médico sanitarista da Vigilância Epidemiológica, Tarcísio Borges Filho, explica que as caravelas chegam à costa trazidas por correntes marítimas. A pessoa que for ferida por água-viva não deve tentar remover os tentáculos, aderidos à pele, de forma brusca. O correto é não mexer no local. A queimadura deve ser lavada com a própria água do mar. A água doce provoca mais ardor e inchaço, alerta Borges Filho. Após esse procedimento, deve ser feita compressa com vinagre, por dez minutos. Depois, voltar a lavar o ferimento na água do mar e fazer nova compressa com vinagre, por mais 30 minutos. Se persistir a dor, aplicar no local uma pasta feita com água do mar e bicarbonato de sódio - para absorver a substância tóxica. O bicarbonato pode ser substituído por talco simples ou farinha de trigo. Depois de secar, remover com uma espátula. Em casos mais graves, a vítima deve ser levada ao pronto-socorro.