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Controle da sífilis congênita concorre a prêmio nacional

Publicado: 16 de novembro de 2006
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O trabalho de Vigilância à Gestante e ao Recém-Nascido de Risco, desenvolvido pela Prefeitura de Santos para controle da sífilis congênita, foi selecionado para participar da 6ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças. A Expoepi, que está sendo realizada esta semana, em Brasília, visa divulgar e premiar os serviços de saúde do país que se destacaram em 2005 e 2006, pelos resultados alcançados. O Sisvimi, Sistema de Vigilância Materno Infantil, nasceu no ano passado e representa um avanço na integração da Vigilância Epidemiológica com o Programa de Aids, capacitando as unidades de saúde e divulgando o exame de detecção da sífilis nos Programas do Recém-Nascido e da Triagem neo-natal, que é o teste do pezinho, explica a coordenadora Roseine Fortes Patella. Para se ter uma idéia, de janeiro a outubro deste ano, 2.880 gestantes foram acompanhadas na rede municipal. Destas, 28 tiveram a doença diagnosticada, o que corresponde a 1,1% do total. A mostra recebeu a inscrição de 300 experiências dos serviços de saúde de todo o Brasil. Destas, foram selecionadas 30 para apresentação oral, divididas em dez áreas temáticas. Santos concorre na área da Sífilis Congênita. A epidemiologista diz que o combate à doença é um desafio nacional. Santos tem a satisfação de ter sido selecionada entre trabalhos de todo o país. Concorremos a um prêmio de R$ 30 mil, com a cidade de Marília e o Distrito Federal, destaca Patella. O pré-natal bem realizado pode evitar a sífilis congênita, que é transmitida da mãe para o filho. Toda mulher grávida deve fazer o teste sorológico para sífilis (VDRL) no primeiro trimestre e no início do terceiro trimestre da gravidez. É importante repetir o exame na hora do parto. A gestante infectada e o parceiro devem ser tratados para evitar a transmissão ao bebê. A doença pode gerar aborto espontâneo, morte fetal, prematuridade, cegueira, entre outras seqüelas.