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Bom prato: pesquisa define perfil de usuários e confirma alto índice de aprovação

Publicado: 24 de outubro de 2006
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O perfil dos usuários do Bom Prato foi definido numa pesquisa realizada no local, que também confirmou o alto índice de aprovação do serviço: nada menos que 93,5% dos entrevistados deram nota 10 (40,4%), 9 (22,8%), 8 (19,1%) ou 7 (11,2%). Promovido pela Prefeitura em parceria com a UniSantos, o estudo levantou informações que servirão para direcionar ações socioeducativas, como capacitação de mão-de-obra, noções de educação alimentar e de prevenção em saúde e atividades culturais. A maior parte da clientela do Bom Prato é composta por homens (69,6%). Mais da metade (55,4%) dos entrevistados são responsáveis por crianças (filhos, sobrinhos, netos etc), sendo que 35,2% são casados, e 68,6% são chefes do domicílio. Quanto à faixa etária, 23,9% têm entre 31 e 40 anos; 20,2% entre 21 e 30, sendo também significativa a proporção de pessoas com mais de 60 anos: 19,2%. Quase a metade dos usuários (48,7%) recebe até R$ 600,00, e 9,1% não têm renda alguma. Por isso mesmo, o grande atrativo é o preço, apontado por 62% dos entrevistados como principal motivo para comer no local. O fato das refeições servidas serem saudáveis é o segundo motivo, definido como prioritário por 17,2%. Em relação à situação no mercado de trabalho, 44,4% não têm vínculo empregatício, pois são autônomos (14,8%), não têm carteira assinada (14,1%), atuam como diarista ou fazendo "bicos" (9,9%) e estão desempregados (5,6%). Um total de 27% tem registro de trabalho e 21,2% são aposentados. SANTOS E REGIÃO A maior parte dos clientes do Bom Prato é da própria Cidade. São 70,2% e moram em diferentes bairros. Cerca de um terço reside na Área Central: 13,9% da Vila Nova, 9,3% do Paquetá, 4,8% da Vila Mathias e 3,6% do Centro. Muitos vêm de outras áreas da Cidade (Zonas Leste, Noroeste e Morros) para trabalhar na região, e aproveitam na almoçar no local. A quantidade de pessoas de outros municípios também é significativa: 26,8% são de São Vicente, Guarujá, Praia Grande ou Cubatão. Dos usuários, 40,7% costumam utilizar mais o transporte coletivo (ônibus e barca) para chegar ao Bom Prato. Outros 32,2% vão à pé; 13,9% de bicicleta; 7,6% moto; 4,5% carro. Entre os entrevistados, 32,2% disseram portador de alguma doença. A de maior incidência é a hipertensão (29,3%). Na seqüência aparecem colesterol (17,3%) e diabetes (16%). Indagados se conheciam os serviços oferecidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Seas), 78,8% afirmaram que não. Dos 21,2% que conhecem, 6,1% citaram o Centro Comunitário do Mercado, 4,4% o Centro de Referência Social, 3,9% os Centros Comunitários Isabel Garcia ou Vida Nova. Sobre o interesse por cursos, destaque para o de Informática, valores nutricionais e melhor aproveitamento de alimentos. O estudo realizou 937 pesquisas com 31 questões e campo para sugestões. Foi aplicado em junho, sob a coordenação da Seas. O trabalho de campo esteve a cargo de estagiários do curso de Nutrição da UniSantos. Em abril, uma outra pesquisa realizada no Bom Prato pelo Instituto de Pesquisas Científicas (Ipeci) da UniSantos apontou a aprovação da qualidade do atendimento e da comida servida, definida como boa ou ótima por 98% das pessoas que ali fazem suas refeições.