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Abertas inscrições para curso de gravura

Publicado: 3 de outubro de 2006
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Aprender o que é uma gravura e desenvolver trabalhos artísticos é o objetivo da oficina de gravura que está sendo oferecida pela pela Prefeitura de Santos, com 15 vagas disponíveis, sob supervisão da Secretaria de Cultura (Secult). Ministrada por Márcia Campos, Mestre em Artes Visuais pela Unesp e professora de Artes Plásticas da Unisantos, a primeira oficina deste semestre começou no mês passado, na turma da manhã. A proposta é de montar outra turma no período da noite. As aulas acontecerão todas as terças-feiras, das 18 às 21 horas. Os alunos aprenderão diversas técnicas de gravura como xilogravura (gravura em madeira), ponta seca, água-tinta e água-forte (metal) e colagravura (colagem de sucata). Para participar dessa oficina não é preciso saber desenhar, basta ter interesse pela arte. Segundo a professora Márcia, a proposta é de montar o Grupo Mariana Quito, em homenagem à professora de xilogravura da Secult, falecida em 2003. Além de ministrar aulas, Mariana também doou todo o maquinário para desenvolver as técnicas de xilogravura. O grupo desenvolverá trabalhos que poderão participar de bienais de arte e de exposições, além de resgatar o grupo de gravuras que existia há muitos anos na Cidade. Os interessados em se inscrever deverão comparecer, em horário comercial, no Centro de Cultura Patrícia Galvão (Teatro Municipal), que fica na Avenida Pinheiro Machado, 48 – Vila Mathias. Os documentos necessários são: uma foto 3X4 ou 2X2 e cópias do RG e comprovante de residência. Informações pelo telefone 3226-8000. MARIANA QUITO A artista plástica Mariana da Conceição Batista Quito nasceu em 1928, em Portugal. Estudou na Escola Superior de Belas Artes, em Paris, e fez curso de gravura na Escola do Boulevard Montparnasse. Radicou-se em Santos em 1975, dedicando-se ao ensino da gravura em faculdades e cursos livres. Em São Paulo, foi responsável pela recuperação das oficinas do Centro Cultural Sesc Pompéia. Participou de diversas atividades culturais e atuou na defesa e na divulgação da gravura original. O trabalho da artista ficou conhecido em inúmeras exposições e de bienais em vários países: França, Itália, Bélgica, Bósnia, Espanha, Polônia e Alemanha. Ganhou muitos prêmios, inclusive o Concurso Lefranc, de Paris. Ao falecer, em 2003, Mariana era a responsável pelo curso de gravura da Secult.