Começa construção de mais um conjunto habitacional
Mais um grande conjunto habitacional, com 320 moradias, começou a ser construído nesta quarta-feira (27) na Cidade, numa parceria entre a Prefeitura e o governo do Estado. É a primeira etapa do conjunto projetado para as áreas junto ao Estradão (Zona Noroeste). Dentro de um mês, a construção de outras 180 unidades terá início, completando o total de 500 apartamentos. O prefeito João Paulo Tavares Papa, o gerente regional da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), José Marcelo Marques, e integrantes dos movimentos por moradias acionaram o bate-estacas, marcando o começo da obra. O novo conjunto faz parte do programa habitacional da Prefeitura, que prevê 3.350 moradias populares até 2008, conforme explicou o prefeito: "entre os conjuntos em construção e os já projetados são 2.770 unidades em consolidação. Todos sabem da dificuldade que é encontrar áreas adequadas em Santos, por isso estamos adquirindo e regularizando as poucas existentes. Além disso, firmamos parcerias com os governos estadual e federal, a Caixa Econômica Federal e bancos internacionais, para garantir a realização dos projetos". Ele agradeceu a confiança dos membros de movimentos por moradia, e completou: "Este é o começo da realização do sonho da vida de muita gente". O gerente da CDHU também salientou o trabalho dos grupos: "A luta de vocês está colhendo resultados concretos". A Prefeitura doou os dois terrenos à CDHU, que contratou, por licitação, as construtoras Croma Ltda e Lopes Kalil Engenharia Ltda para edificar os núcleos por meio do Programa Empreitada Global, com recursos de R$ 7,8 milhões. Segundo Luis Augusto Peres, diretor da Croma, a fase 1 ficará pronta em um ano. A outra está prevista para 18 meses. O conjunto, situado na Avenida Engenheiro Manuel Fernandes, s/n (Areia Branca) terá apartamentos de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, com 50 m². Serão sorteados entre as famílias cadastradas nos movimentos, conforme decisão do Conselho Municipal da Habitação. A AVENIDA A Prefeitura construiu no começo do ano a avenida que corta os terrenos que estão recebendo os novos conjuntos. Foi ali que aconteceu o desfile das escolas de samba do Carnaval de 2006. "A avenida não foi aberta unicamente para ser utilizada como passarela para os desfiles, mas para atender a determinação do plano viário do Município e para a regularização das áreas", salientou o prefeito. A via é um prolongamento da Avenida Afonso Schmidt, entre a Rua Jorge Schammas e Avenida Nossa Senhora de Fátima, com 560 metros de extensão e 20 de largura, servindo também como opção de acesso aos bairros Castelo e Rádio Clube. A obra incluiu drenagem, pavimentação, guias, calçadas e sistema de iluminação. OUTROS PROJETOS Entre os demais projetos habitacionais da Prefeitura, um já está em construção: a Vila Pelé II, com 480 unidades destinadas a famílias da Vila Gilda. No Saboó, será edificada a segunda fase do Conjunto Habitacional Mário Covas (Vila Pantanal II), em parceria com a CDHU, e na Caneleira estão previstos núcleos para atender a população do dique. O prefeito disse que está solicitando um financiamento internacional de US 67 milhões para promover a macrodrenagem da Zona Noroeste e obras de contenção nos morros, o que possibilitará a retirada das palafitas e a recuperação ambiental. MAIS UMA ENTREGA A Prefeitura entrega na sexta-feira (29), às 11 horas, mais 20 moradias populares, desta vez na Vila Alemoa. São casas sobrepostas, construídas pela Cohab, na travessa da Rua Gema Rabelo, s/nº. Cada unidade tem 46,50 m² e conta com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. A obra custou R$ 446 mil, provenientes do Fincohab. No último dia 23, a Administração entregou mais 30 apartamentos na Vila Santa Casa (Encruzilhada), dando continuidade ao processo de substituição de sub-moradias no núcleo. Em dezembro do ano passado, 80 famílias da Vila Gilda foram beneficiadas com casas populares, pelo programa de erradicação das palafitas.