Descarte de pilhas e baterias exige atenção especial
O local de descarte de pilhas e baterias não mais utilizadas é uma dúvida constante da população. Isso ocorre pois há diferença nos limites de metais pesados em suas constituições, o que acarreta cuidado diferenciado com determinados produtos, já que algumas substâncias que fazem parte da composição química são potencialmente perigosas e podem afetar a saúde, além de agredir o meio ambiente. Conforme determina a Resolução 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), pilhas comuns e alcalinas, utilizadas em rádios, gravadores, walkman e brinquedos, podem ser jogadas no lixo doméstico sem qualquer risco ao meio ambiente. As pilhas e baterias especiais tipo botão e miniatura, freqüentemente utilizadas em equipamentos fotográficos, agendas eletrônicas, calculadoras, filmadoras, relógios e sistemas de segurança, também não oferecem risco, podendo ser descartadas da mesma forma. Isso ocorre pois fabricantes legalizados atendem as determinações, no que diz respeito aos limites máximos de metais pesados em suas constituições. CUIDADOS ESPECIAIS Enquanto isso, alguns produtos oferecem grande risco e devem ser encaminhados aos fabricantes e importadores, assim que perderem sua função. É o que ocorre com os materiais de níquel-cádmio, utilizados em alguns celulares, telefones sem fio e aparelhos que usam sistemas recarregáveis. O chumbo-ácido, presente em pilhas e baterias de veículos, e em algumas filmadoras antigas, também necessita de cuidados especiais. Finalizando a lista dos que pedem descarte especial, há o material de óxido de mercúrio, dificilmente encontrado, mas útil para instrumentos de navegação e aparelhos de instrumentação e controle. Por decisão das indústrias, os postos de recolhimento receberão todos os tipos de bateria, mesmo as que atendem a Resolução Conama, a fim de facilitar o entendimento da população.