Moradores devem colaborar com agentes sanitários
Pelos mais variados motivos, boa parte da população ainda resiste em abrir as portas de suas casas para os agentes do Programa de Controle e Prevenção à Dengue (PCPD). No último domingo (30), na Ponta da Praia, durante o segundo mutirão organizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em 383 domicílios os agentes tiveram negado o acesso, o que correspondeu a 6,4% dos 5.955 imóveis visitados naquele bairro. Também ficaram pendentes 2.678 visitas (45%), porque os imóveis estavam fechados. Os 160 agentes do mutirão, das 9 até as 17 horas, foram recebidos em 2.894 residências 48,6 % do total de abordagens -, com a missão de examinar ralos e possíveis depósitos de água, e ao mesmo tempo ensinar os munícipes a eliminar os focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Foram encontradas larvas do inseto em 45 imóveis. EXEMPLO Um bom exemplo de colaboração ao programa da Prefeitura foi dado pela família de Milton Redivo, morador da Rua Enguaguaçu, 59 - Ponta da Praia. Gentilmente, ele, a mulher, filhos e netos receberam a visitadora. Não foram encontradas larvas nem depósitos de água na residência. CASOS De 1º de janeiro até terça-feira (2), foram confirmados em Santos 519 casos de dengue, dos quais 423 são autóctones (contraídos na própria Cidade). Aguardam por resultados do Instituto Adolfo Lutz 814 casos suspeitos. Tiveram resultado negativo até o momento 238 exames e outros 49 foram inconclusivos. No mesmo período do ano passado haviam sido confirmados 471 casos - sendo 426 autóctones de 1.330 notificações da doença. Tiveram resultado negativo 510 exames e inconclusivos 349. O bairro da Aparecida possui o maior números de casos confirmados da doença (70), seguido da Ponta da Praia (42) e Embaré (41). A faixa etária compreendida entre 40 e 49 anos é a que apresenta maior incidência de dengue, com 84 casos.