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Peça teatral resgata o símbolo da páscoa

Publicado: 12 de abril de 2006
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Resgatar o significado da Páscoa e acender a chama do sonho e da esperança. Com estes objetivos, os usuários e funcionários da Seção Abrigo Provisório de Atendimento à População de Rua (Seapru) apresentaram nesta quarta-feira (12) a peça teatral Páscoa Feliz. A apresentação foi dirigida pela voluntária do grupo Doutores da Patrulha da Alegria, Simone Sebedelhe. Páscoa Feliz conta a história de uma família que mora numa cidadezinha no meio do nada. A família vive da plantação de cenouras e ao chegar a Páscoa, as crianças perguntam se receberão a visita do coelhinho. Enquanto alguns se mostram descrentes, outros acreditam na chegada do coelho. O grupo, composto por quatro usuários e cinco funcionários, ensaiou a apresentação durante um mês e auxiliou na montagem do cenário, feito com garrafas pet, sobras de madeira e papelão. Simone conta que a idéia de unir usuários e funcionários em uma peça de teatro é aumentar a integração entre eles. Queremos mostrar que não existem barreiras entre as pessoas. Todos somos iguais e capazes de sonhar. A voluntária, que trabalha com teatro amador desde criança, acredita que o teatro é capaz de resgatar o sonho das pessoas por induzi-las a viajar no personagem. José Luiz Brandão, que está no abrigo há duas semanas, interpretou o vizinho. Foi ótimo participar. Mesmo chegando no final do ensaio, conseguir acompanhar o grupo e aprender muito, diz. O coelhinho da Páscoa, ou melhor, a coelhinha, foi interpretada pela funcionária Shirley Leite Leão, 39 anos. Os ensaios e a peça quebraram qualquer barreira que existia entre funcionário e usuário. Hoje, percebemos que somos todos iguais e podemos ajudar uns aos outros, afirma Shirley. A apresentação foi realizada em parceria com a Secretaria de Assistência Social (Seas), grupo Doutores da Patrulha da Alegria e Rotary Clube Ponta da Praia. PATRULHA DA ALEGRIA O grupo, que existe há dois anos e é composto por 10 voluntários, trabalha em escolas desenvolvendo a Oficina da Alegria, onde os alunos aprendem a trabalhar com material reciclável. Nos hospitais, os doutores estimulam os pacientes por meio de atividades e brinquedos feitos com garrafas pet.