Conselho de saúde já conta com 32 titulares eleitos
O Conselho Municipal de Saúde de Santos já conta com 32 membros titulares (72,7% de um total de 44) confirmados para a gestão 2005/2007, todos escolhidos durante o ciclo eleitoral realizado no Sindicato dos Petroleiros, entre o dia 8 e a noite dessa quarta-feira (17). Nas mesmas datas foram eleitos os respectivos suplentes. O segmento de profissionais de saúde é o único que está com o quadro de titulares completo. Com 11 votos, cerca de 25% das cadeiras, o grupo de associações, sindicatos e conselhos detém seis votos (Associação dos Agentes Comunitários, Associação dos Cirurgiões-Dentistas, Associação dos Médicos, Sindicato dos Fonoaudiólogos, Sindicato dos Médicos e Associação Paulista de Medicina); o de funcionários da SMS, três (Fernanda Maria Frossad, Alfredo Gonçalves Pinto e Lourdes Torres Silva) e o de estudantes da área da saúde outros dois (alunos da UniSantos e Unilus). No segmento prestadores de serviços, apenas para o grupo órgãos formadores, houve eleição e a titularidade coube a UniSantos. As demais vagas, 10 ao todo, serão preenchidas por indicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), do governo do Estado e dos prestadores de serviços filantrópicos e privados. Esse segmento também detém 25% da composição do conselho. POSSE A posse do novo Conselho Municipal de Saúde de Santos está prevista para o próximo dia 30, mas ainda sem horário e locais definidos. Em ato contínuo, serão eleitos pelos 44 conselheiros, o presidente e o vice-presidente e oito membros que formarão a comissão executiva, obrigatoriamente composta por quatro representantes de usuários, dois de gestores (prestadores de serviços) e dois de trabalhadores. USUÁRIOS DA SAÚDE O segmento usuários da saúde já tem 20 das 22 vagas ocupadas, sendo o bloco com maior representatividade no CMSS, com 50% das cadeiras. Dele fazem parte dez grupos de entidades, cada um com a quantidade de vagas correspondente à sua representatividade na sociedade santista. Os que reúnem mais votos em plenário são: sindicatos de trabalhadores, ocupando cinco cadeiras (Apeoesp, Sinergia, CUT, Sindipetro e Sindicato dos Metalúrgicos); ONGs e movimentos populares, outros cinco votos (Pastoral da Criança, Associação Projeto Tam Tam, Vida Nova e as escolas de samba União Imperial e Zona Noroeste); e comissões locais de bairros/conselhos gestores, com quatro vagas (comissões de Saúde dos bairros do Marapé, Monte Serrat e São Manoel, além do Conselho Gestor do Secraids). Esse segmento também é formado por associações de usuários, com duas vagas (Grupo Esperança e Associação dos Ostomizados da Baixada Santista) e organizações de aposentados, também duas vagas (ATMAS e ATMAS/Metalúrgicos). Com direito a um voto, o segmento usuários ainda tem quatro grupos representando a comunidade: movimento de idosos (Cecon Isabel Garcia), comunidade negra (Conselho da Comunidade Negra), Conselho de Entidades de Bairros e movimento de mulheres. Essas vagas ainda não estão definidas porque o conselho de bairros indica um de seus membros e não participa desse processo eleitoral. O movimento de mulheres depende da posse dos novos conselheiros para que ocorra uma audiência pública e as entidades desse grupo manifestem o desejo de continuar presentes no Conselho, já que os seis delegados aptos a votar não compareceram no dia da eleição.