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Revolução constitucionalista de 32 é comemorada neste sábado

Publicado: 6 de julho de 2005
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Comemora-se neste sábado (9) a Revolução Constitucionalista de 1932, como ficou conhecida a revolta deflagrada em São Paulo contra o presidente Getúlio Vargas. A data era considerada ponto facultativo até 1996, mas o então governador Mário Covas, falecido, a transformou em feriado em 5 de março de 1997, ao promulgar a lei nº 9.497. O episódio começa com a ação de um grupo militar que derruba, em 1930, o presidente Washington Luiz. Vargas assume a presidência em caráter provisório, com amplos poderes. Nesse período, determina o fechamento de todas as instituições legislativas, desde o Congresso Nacional até as Câmaras Municipais. Vargas destitui os governadores dos estados e nomeia interventores para as funções. A decisão desagrada as oligarquias estaduais e as elites políticas de São Paulo, que reivindicam a realização de eleições e o fim do governo provisório. Em 1932, uma greve mobiliza 200 mil trabalhadores. No dia 23 de maio é realizado um comício, exigindo uma nova Constituição para o país, que termina em conflitos armados. Os estudantes Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo morrem. As iniciais de seus nomes formam a sigla MMDC, que se transforma no símbolo da revolução, iniciada em 9 de julho. As tropas rebeldes ocupam as ruas de São Paulo. Durante o conflito, Santos coloca 300 homens à disposição da Milícia Cívica Santista. A Cruz Vermelha distribui remédios, roupas e refeições preparadas nas cozinhas volantes que percorrem os bairros. A Associação Comercial garante aos voluntários que não perderiam o emprego e nem deixariam de receber o salário durante o combate. Em 2 de outubro de 1932 os paulistas se rendem. Mesmo com a derrota, a revolução provoca, em maio de 1933, eleições para a Assembléia Constituinte, que aprovou a Constituinte de 1934, em substituição a de 1891.