Brasil.doc recebe 10 mil pessoas
Um público aproximado de 10 mil pessoas, 145 sessões e a exibição de 36 produções, sendo 28 inéditas na Baixada Santista. Este foi o saldo da 2ª edição do Brasil.doc Ciclo de Documentários, realizado entre os dias 6 de maio e 2 deste mês, no Cine Arte Posto 4 e em vários pontos da Cidade. Todos os títulos selecionados para a mostra tiveram passagem por importantes festivais nacionais e internacionais. Vários deles foram premiados, como Entreatos, de João Moreira Salles, Peões, do diretor Eduardo Coutinho, Moacir Arte Bruta, de Walter Carvalho e ainda Preto e Branco, do diretor Carlos Nader, que chegará aos cinemas em setembro devido a repercussão que teve no Brasil.doc. Durante o ciclo, Santos contou com a presença de produtores, diretores e equipe técnica de vários filmes: Carlos Nader (diretor de Preto e Branco), Andréa Glória (produtora executiva de Dom Helder Camara o Santo Rebelde), Francisco de Paula (diretor de Helena Meirelles a Dama da Viola), Amir Labaki (diretor do É Tudo Verdade Festival Internacional de Documentários), entre outros. De acordo com o escritor e roteirista José Roberto Torero, o gênero documentário é o formato cinematográfico que mais se pode inventar e onde há mais aventura durante as filmagens. "Não é a toa que esse estilo é a menina dos olhos da cinematografia mundial. São eles que apontam novos caminhos e alargam fronteiras", conclui Torero, que é também o diretor do longa-metragem O Mundo Cabe Numa Cadeira de Barbeiro, uma das atrações exibidas pelo festival. Já o diretor Amir Labaki afirma que a cultura cinematográfica brasileira sempre encontrou porto seguro em Santos. "Nada mais natural que a Cidade agora sintonize-se com a nova onda do documentário, o melhor da atual produção nacional". Durante a mostra, Labaki também lançou seu último trabalho, o livro É Tudo Verdade Reflexões Sobre a Cultura do Documentário.