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Dia do trabalho relembra manifestações operárias

Publicado: 27 de abril de 2005
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No domingo, 1º de maio, é comemorado o Dia Mundial do Trabalho. A data foi criada em 1889, durante um Congresso Socialista realizado em Paris, em homenagem a uma greve geral ocorrida em 1º de maio de 1886, em Chicago, nos Estados Unidos. Naquele dia, milhares de operários abandonaram as fábricas e saíram às ruas para protestar contra as condições desumanas de trabalho e reivindicar a redução da jornada de trabalho de 13 para oito horas diárias. As manifestações foram reprimidas. Houve prisões, feridos e mortos nos confrontos entre operários e polícia. Por essa razão, a data foi instituída, em memória aos mártires de Chicago e por tudo que o dia significou. No Brasil, as comemorações do 1º de maio também se relacionam à luta pela redução da jornada de trabalho. A primeira celebração que se tem registro ocorreu em Santos, em 1895, por iniciativa do Centro Socialista, entidade fundada em 1889 por militantes políticos como Silvério Fontes, Sóter Araújo e Carlos Escobar. Em 1917, estouraram as grandes greves operárias em defesa da jornada de oito horas de trabalho, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. O movimento foi vitorioso e o governo decretou a redução da jornada de trabalho. Oficialmente, a data se tornou feriado a partir de 1925, quando o então presidente da República, Arthur Bernardes, baixou decreto, reconhecendo o "primeiro de maio" como Dia do Trabalho.