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Vigilância alerta para os perigos da leptospirose

Publicado: 12 de abril de 2005
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Doença infecciosa aguda, causada pela bactéria Leptospira interrogans e transmitida pela urina de ratos, a leptospirose registrou este ano em Santos 31 notificações de atendimento. Segundo dados da Seção de Vigilância Epidemiológica do Município (Seviep), foram confirmados até agora cinco casos, sendo dois de moradores de Santos (Paquetá e Morro do José Menino) e três de outras cidades da Baixada (um de Cubatão e dois de São Vicente). Dos dois casos vicentinos, uma pessoa morreu. A Seviep aguarda ainda o resultado de nove exames. Todas as outras notificações (17) foram descartadas. Surtos de leptospirose ocorrem principalmente na época de enchentes, quando a bactéria penetra no organismo por meio de pequenos ferimentos, pelas mucosas (olhos, nariz e boca) ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados. O médico infectologista da Seviep, Tarcísio Borges, faz um alerta à população para evitar o contato com águas de enchentes. Caso aconteça, a pessoa deve ficar atenta para o aparecimento de sintomas entre dois e 30 dias, período de incubação. Se houver algum problema, o médico deve ser informado rapidamente sobre o risco de leptospirose, disse o especialista, acrescentando que o tratamento da doença requer uso de antibióticos na primeira semana. Borges afirmou que os sintomas da leptospirose se parecem com os de outras doenças, como a dengue. Pode haver febre, dores musculares, dor de cabeça, prostração e, em alguns casos, vômitos, náuseas e diarréias. O tratamento é feito principalmente com hidratação. Não devem ser utilizados medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico, que podem aumentar o risco de sangramento.