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Consumo de salmão cru exige cuidados

Publicado: 8 de abril de 2005
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Em função da notificação de 28 casos de parasitose intestinal (difilobotríase) na Cidade de São Paulo, por ingestão de salmão cru contaminado, a Seção de Vigilância Sanitária (Sevisa) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está orientando os restaurantes sobre a forma de conservação do produto e também alertando os consumidores sobre os cuidados a serem tomados na hora da compra. O pescado cru só deve ser consumido após congelamento à -20ºC por sete dias. O congelamento é necessário, pois inativa o parasita transmissor da doença, o Diphyllobothrium ssp. Outra medida de prevenção é o cozimento completo de peixes e mariscos a 60ºC por 10 minutos. A difilobotríase é uma doença intestinal que pode não apresentar sintomas. Os mais comuns são dor e desconforto abdominal, flatulência, diarréia, vômitos e perda de peso. Segundo a cartilha Pescado – Consuma com Segurança, distribuída pela Secretaria de Estado da Saúde, o consumidor deve verificar a forma de conservação do peixe na hora de adquirí-lo. Mercados, sacolões e feiras livres devem conservar os pescados com bastante gelo ou em balcões refrigerados. Lembrando que o peixe é um alimento saboroso e de fácil digestão, sendo excelente fonte de proteínas, sais minerais, vitaminas e gorduras polinsaturadas. Seu consumo deve ser incentivado, porém desde que sejam observados os cuidados com a sua compra, transporte, armazenamento, manipulação e conservação após preparo.