Desinfetante em garrafa causa intoxicação em 10 pessoas
Dez pessoas entre adultos e crianças sofreram intoxicação pela ingestão acidental de produtos de limpeza e desinfetantes acondicionados em garrafas plásticas, tipo pet, semelhantes às de refrigerantes. O atendimento aos pacientes, na rede de saúde pública e particular, no mês passado, teve o respaldo do Serviço de Controle e Orientação de Intoxicação (Secoi) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Não há registro de vítimas fatais. De acordo com uma representante da Coordenadoria de Vigilâncias (Covig), em 2004 foram registrados 202 pedidos de orientação por ingestão dos produtos, também sem a notificação de mortes. Segundo a coordenadoria, os 24 fiscais da vigilância sanitária da SMS estão orientando os comerciantes do ramo sobre a vigência da Lei nº 2.294, sancionada pelo Executivo em 30 de dezembro do ano passado. O texto, de autoria da Câmara, proíbe o armazenamento, comercialização e distribuição de produtos químicos em embalagens de refrigerantes. A orientação quanto ao uso de embalagens adequadas tem como objetivo evitar a aplicação das penalidades previstas na lei. Os fiscais da Covig já vistoriaram grande número de estabelecimentos e puderam constatar que muitos comerciantes, cientes da legislação, já substituíram os recipientes pet por embalagens adequadas. Com essa medida, o número de intimações com esse teor foi bastante reduzido. Denúncias sobre a venda de desinfetantes em garrafas de refrigerante devem ser formalizadas pelo telefone 0800-112056. Já as orientações sobre atendimento a intoxicações são feitas pelo Secoi no telefone 3222-2878.